segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O último a sair deverá apagar a luz.


O último a sair deverá apagar a luz.

ou melhor,

A esperança é a última que morre.

ou aquela que prefiro,

Depois da tempestade virá a bonança.

 

Louis Frankenberg, CFP® 08-12-2014.

Estou fechando o 5º ano do meu Blog; www.seufuturofinanceiro.blogspot.com sentindo-me imensamente intranquilo em relação ao nosso futuro imediato quanto país democrático e progressista e por demais triste.  O que será que nos aguardará 2015?

Meu companheiro Andrew F. Storfer*  de uma importante  entidade nacional da qual somos ambos associados, conseguiu resumir com muita precisão o que igualmente eu penso e, por isso lhe pedi licença para poder reproduzir por inteiro o texto referente a edição de Dezembro de uma nossa revista. O todo é uma reflexão muito sábio!

Aconselho-lhes, por esta razão, que pensem profundamente a respeito do assunto para não cometerem equívocos dos quais poderão se arrepender tardiamente. 

“Vivemos um período de transição”. Chega ao fim o primeiro período do governo Dilma e se inicia o segundo, para o qual boa parte da sociedade espera mudanças significativas na condução da economia. Espera também muito mais rigor contra a corrupção.

Nestes quatro anos recentes o País viu a degradação de pilares macroeconômicos que culminaram com inflação muito alta, crescimento muito baixo, desempenho muito ruim da balança comercial, uma crise fiscal sem precedentes, queda de produtividade, perda de confiança de empresários e investidores e, mais recentemente, também perda de confiança de consumidores. Enfim, descontentamento geral. Quase nada se salva quando se analisa os aspectos econômicos. Talvez o nível de emprego e mesmo assim há controvérsias, havendo críticas à metodologia do cálculo e sendo apontada a controvérsia do recorde de auxílio desemprego.

A crise fiscal resultou no descumprimento da lei orçamentária mesmo com todos os artifícios criativos, forçando a um acordo no último mês de 2014 para que o congresso alterasse a lei. O culpado foi o governo federal, que gasta muito e gasta mal, mantendo uma máquina cara e ineficiente, devolvendo para a sociedade muito pouco quando comparado com o que arrecada. Com os agravantes de que investe quase nada e de que, com sua intervenção, afasta o capital privado, além de drenar recursos da sociedade que poderiam ser investidos.

O País assistiu nestes anos a experiências com juros básicos, que desceram a níveis que o mercado considerou irrealmente baixos em determinados momentos, a uma complacência com a inflação, a uma intervenção no cambio, com a manutenção do real apreciado artificialmente, e a uma certa aversão do Governo ao capital privado.

Para completar o quadro, as denúncias de corrupção nas Estatais atingiram níveis nunca antes vistos. Somam, até o momento, dezenas ou talvez centenas de bilhões de reais.

“Começamos o segundo período do governo Dilma com falta de infraestrutura, falta de investimentos, estoques altos e falta de confiança generalizada”.

Por mais que publicamente a cúpula do governo não admita a situação crítica do País, são evidentes os sinais de que percebem a crise. O mais evidente destes sinais é o fato de buscar novos ministros, mais alinhados com o pensamento do mercado para tentar resgatar credibilidade. Alinhados com o pensamento do mercado, neste caso, significa dar uma guinada na condução econômica para o que efetivamente dá certo.

E para finalizar, meus próprios comentários;

Neste meu blog preferi sempre ser realista em vez de demasiadamente otimista e, por isso, mais uma vez aconselho aos meus leitores de que é preferível adotar medidas que lhes deem a possibilidade de encontrar saídas de emergência e não ser pego de surpresa quando a estrada é obscura e esburacada.  Tenham portanto um “Plano B”.

As palavras acima de Andrew para mim soam como um alerta para não sermos aventureiros e quem sabe, postergar alguns projetos de vida mais caros ou arriscados para uma época melhor, ou seja, quando assistirmos ao clarear do céu e a atual  borrasca já tenha passada.

A vida me ensinou a ser cuidadoso, mas ao mesmo tempo altruísta, isto é, como profissional e planejador financeiro pessoal, almejar uma vida melhor para todos.

A mais digna possível!

Em Outubro deste ano publiquei sem objetivo que visasse  lucro, ou seja, inteiramente gratuito, o Guia “32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro”,  guia este que já foi divulgado  amplamente pelos portais UOL e do jornal O Estado de S. Paulo e ainda o jornal Folha de S. Paulo.  

O Guia é um resumo dos 32 Princípios que considero apropriados   para a conquista com maior probabilidade da independência financeira e uma vida  melhor e mais digna. Vejam maiores detalhes neste mesmo blog em posts anteriores.

Despeço-me de vocês, caríssimos e fieis leitores, prometendo voltar em fins de Janeiro ou começo de Fevereiro de 2015 e desejando-lhes um feliz Natal. Que o próximo ano não seja nada daquilo que Andrew e eu imaginamos que possa ser e que humildemente tenhamos que pedir desculpas a todos. Com certeza preferimos estar enganados!  

Louis Frankenberg, CFP® - 08-12-2014.



*Andrew  F. Storfer; Eng. pela Escola Politécnica da USP e Bacharel em Ciências Econ. e Adm. da Universidade Mackenzie e Sócio da Empresa Interacta  Participações.

 

domingo, 23 de novembro de 2014

Educação Financeira é para nosso próprio bem.


“Educação Financeira” é para nosso próprio bem.

Louis Frankenberg,CFP® - 23.11.2014

A absoluta maioria dos brasileiros continua não se dando conta de que precisam cuidar melhor de suas finanças pessoais e familiares. E você leitor, lamento dize-lo, muito provavelmente estará incluído nesta massa humana relaxada e inconsequente.  Existem “N” razões para o fato de eu lançar este alerta. 

Uma minoria avaliada em aproximadamente 3% das pessoas, irá se flagrar do erro em que ocorreram demasiadamente tarde. Tem mais, a maioria dos erros cometidos ocorre por absoluta falta de planejamento prévio ou então devido expectativas demasiadamente otimistas quanto ao próprio futuro financeiro.  

Em 27 de Outubro de 2014, aqui em São Paulo, pronunciei a palestra de abertura do CONEFIN, 2º Congresso Nacional de Educação Financeira, quando lancei oficialmente meu pequeno Guia denominado “32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro”.

A minha intenção ao debruçar-me durante 6 meses sobre as questões mais relevantes relacionados com este tema foi sintetizar apenas aspectos essenciais e sem muitos detalhes.

Não visei, nem viso obter qualquer lucro com esta publicação porque ela representa a minha contribuição para a difusão da Educação Financeira em nosso país e pode inclusive ser obtido através de posts anteriores deste meu blog ou, copiando os links abaixo mencionados em seu browser.

Copie e mantenha o Guia na sua mesa de cabeceira para futuras referencias e  consultas e transmita inclusive o teor dos “32 Princípios” para seus filhos.      https://drive.google.com/file/d/0Bzyj6s2WHpXsaW9xVDlFbTdiUGs/view?usp=sharing

ou então através de um arquivo mais leve;  


Os “32 Princípios” foram inclusive validadas por duas psicólogas de prestígio e diversos dos meus colegas possuidores da certificação “CFP®”, do “IBCPF”, Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros.

Duas das mais prestigiosas empresas jornalísticas do país, Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo em seus Sites e mais o Portal UOL replicaram parte destes “32 Princípios”.

Este Planejador Financeiro, sinceramente, gostaria que futuramente cada um de vocês fizesse parte dos 3% da nossa população e não dos 97% restantes, usufruindo de vida confortável e tranquila, presente e futuramente!

O conhecido Psicólogo Econômico, Daniel Kahneman comprovou em suas pesquisas a respeito deste tema que nós seres humanos temos predominante tendência em acreditar que nossos próprios investimentos e empreendimentos serão sempre triunfantes, enquanto inúmeros estudos efetuados, nacional e internacionalmente revelam diametralmente o oposto.

Façam vocês mesmos um rápido retrospecto mental procurando relembrar quantos dos objetivos financeiras que cada um colocou ante si mesmo que acabaram não sendo atingidas “x” ou “y” anos depois!

É fácil encontrarmos razões para não atingirmos metas sonhadas.    Algumas delas certamente não dependerão da gente, porém outras, talvez a absoluta maioria, sim!

Por sermos  tão imediatistas,  somos  imprevidentes e geralmente procuramos colocar a culpa de nossos fracassos nos outros, invocando razões nem sempre realistas e verdadeiras. 

A seguir alguns poucos conselhos pertinentes que podem atenuar algumas de nossas      frustrações em potencial, alguns deles também mencionados com menos detalhes nos “32 Princípios”.

·                 Tenha uma vida compatível dentro do seu próprio orçamento financeiro e não se deixe impressionar pela maneira como seus familiares, vizinhos ou companheiros de empresa são consumistas, gastam dinheiro em extravagâncias ou futilidades.  (a Psicologia usa o termo comportamento de manada para esta nossa característica tão humano de  tentarmos imitar aos outros). 

·                 Em virtude do conselho anterior obrigue-se a criar a conta “reservas” em seu orçamento mensal ou anual e a alimente regia e periodicamente. Esta medida pode tornar-se a tábua de salvação de sua vida, em algum período de grave desequilíbrio pelo qual geralmente passamos em algum momento.   

·                 “Investimentos” designam a ampliação de nossas “reservas”, descritas no item anterior e devem ter continuidade durante todo o período em que ainda estivermos ativos, física ou mentalmente, para tornarem-se na época da aposentadoria, fontes seguras de receitas alternativas suficientemente poderosas.  

·                 Interesses mesquinhos de algumas pessoas e empresas (creia-me, elas existem!) que você leitor certamente irá encontrar no decorrer de sua vida, fará você envolver-se fatalmente em negócios obscuros e fantasiosos que não lhe serão favoráveis.

Em razão deste fato, sugiro que você tenha muito cuidado com estes indivíduos (ou empresas), pois agem egoisticamente e de nenhuma maneira levarão em conta seu bem estar e interesses. Apenas o deles.

·                 Em razão da experiência adquirida durante 40 anos atuando como consultor de finanças pessoais em nosso país, posso afiançar com razoável grau de certeza, que quem ainda esteja formando ou já possuí 3, 4 ou 5 fontes de receita diferentes, de que existe boa probabilidade de que pelo menos uma delas não chegará a dar os frutos desejados e quebre em algum momento. Apesar desta afirmação ser temerária, acredito que você leitor, deveria leva-la em consideração.  

·                   Decorrente do conselho anterior, “diversificação” é um dos fatores mais importantes para a criação de fontes alternativas de renda para o dia de amanhã.   

Ela amplia o nível de segurança do conjunto de seus investimentos ou negócios e deve o quanto possível evitar a correlação entre os ativos. Apenas como exemplo; fundo de ações no mercado nacional não é de nenhuma maneira correlacionado com uma obrigação ou debênture de outro país e em outra moeda.

Por hoje é só e não se esqueça de investir em sua futura tranquilidade, adotando ainda hoje medidas adequadas!

Abraço,

Louis Frankenberg – 23-11-2014

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A respeito das finanças da Pessoa Física.


A respeito  das finanças da Pessoa Física.
      Louis Frankenberg, CFP®  31-10-2014
Ainda quando estudante de Economia e Contabilidade, portanto há muitos anos, eu não conseguia entender porque   jornais, revistas, noticiários radiofônicos e livros  somente abordavam assuntos relativas a “Pessoa Jurídica” ou seja relacionadas às empresas da iniciativa privada, cujos objetivos eram essencialmente comerciais, industriais, financeiros ou securitários.
Os próprios currículos acadêmicos nos cursos que frequentei  ensinavam apenas como sermos melhores profissionais, mais eficientes, mais lucrativos etc. em benefício de um eventual empregador, que por sua vez, faria o supremo   favor de nós admitir como funcionário em troca de um salário mensal. (eu iniciei   minha vida comercial com um salário de 1 ½ salário mínimo, ainda como estudante).
Pelo que lembro, sempre fui contestador e  igualmente  o terror dos meus professores, pois vivia com o dedo indicador levantado, fazendo perguntas e mais perguntas, sedento que era de respostas coerentes, nem sempre dadas pelos mestres.
Uma das questões que mais me intrigava era aquela que vou explicar com maiores detalhes a seguir;
“Uma das maiores razões para trabalharmos  fisicamente e usarmos nossos cérebros com este mesmo propósito, é para obtermos dinheiro suficiente para nos sustentarmos, bem como  as nossas famílias e, após muito batalhar por décadas a fio, podermos nos aposentar felizes e levar uma vida tranquila, com suficiente patrimônio e renda para não nos preocuparmos pelo resto dos dias da velhice” AMEM!
Mas ao contrário do meu raciocínio de então, perdurando inclusive até hoje, mesmo  hoje com   maior compreensão a respeito de aspectos sociais, a empresa nos exige mais horas de trabalho, mais produtividade e nós paga eventualmente algum curso extra curricular de aperfeiçoamento, apenas para sermos mais eficientes, melhores que nossos concorrentes etc.
Naqueles tempos de antanho, o ser humano que trabalhava seus 8 horas ou mais diariamente, era apenas um mal necessário para proporcionar o maior lucro possível às “Pessoas Jurídicas”.
Eu contestador e rebelde, entretanto, raciocinava e concluía que minha família e eu éramos mais importantes que a empresa que me empregava.
Meu extravagante egocentrismo, entretanto, não cabia nos conceitos e valores das empresas e constantemente  estava eu metido em encrencas, em defesa de mim mesmo ou de algum funcionário perseguido.
Foi nesta mesma época, eu já estando cansado de ser subalterno e ansiando por minha liberdade, resolvi mudar de vida.
Estávamos então em 1974, portanto  resolvi abrir a minha própria empresa de prestação de serviços à “Pessoa Física” e oferecer aos meus futuros clientes serviços que os auxiliassem a ter uma vida financeira mais racional, mais saudável e incentivando a todos a guardarem mensalmente parte de seus salários para quaisquer eventualidades  do porvir.
Diga-se de passagem, que na  época  imediatamente anterior a me tornar independente, criei no Grupo Itaú, o produto “ECO” ou seja Economia Crescente Organizado”, uma espécie de precursor da “Previdência Aberta Complementar ou PGBL/VGBL”, que associava a aplicação em Fundos de Ações a um Seguro de Vida e  na qual o investidor colocava mensalmente algum  valor fixo durante cinco anos.
Mais adiante, já  então ativa na minha própria empresa, denominado “Personal Financial Planning”, tentava induzir   empresas públicas e privadas a me darem a oportunidade de oferecer alguma palestra, workshop ou seminário  na qual eu   explicaria aos funcionários da importância de reservarem algum dinheiro para épocas menos favoráveis ou até mesmo para terem suficiente dinheiro para enfrentarem uma demissão prematura e ficarem desempregados por 6 ou mais meses...e ainda de  não somente dependerem dos direitos trabalhistas e da  longínqua aposentadoria posterior do INSS.
Vejam só qual era meu principal argumento para tentar convencer os Diretores e Gerentes de Recursos Humanos a me darem a oportunidade de explicar-me perante seus funcionários, desde aqueles do chão de fábrica, passando por aqueles da administração e gerência, até os altos executivos e as próprias diretorias, mas  quase sempre com relativo ou  pouquíssimo sucesso... 
Os bitolados gerentes com os quais na maioria das vezes lidava, tinham medo de me deixar expor minhas ideias (revolucionárias?), receando que os funcionários iriam imediatamente pedir  aumento de seus salários...ou então, caso eu tivesse sucesso em minhas preleções, que eu lhes roubaria  o cargo ou função! 
É claro que, para cada  um dos níveis salariais diferentes, dependendo de qual dos grupos hierárquicos ao qual eu estava apregoando, eu possuía  slides muito sugestivos e maneiras  diferenciadas de abordar  os temas mais comuns como orçamento doméstico, aspectos e malefícios da inflação, formas diversas  de poupar e de investir etc. E outros mais sofisticados para as gerencias e diretorias executivas.
Nos meus argumentos eu tentava explicar aos geralmente obtusos gerentes de Recursos Humanos  que uma pessoa em média trabalhava durante oito horas diárias na empresa, mas em razão de se locomoverem constantemente entre suas residências e o uso diário do transporte de ida e volta  ao local onde trabalhavam, gastavam 16 horas do seu tempo!  Resumindo, 1/3 na empresa e 2/3 do tempo fora da empresa. Terminada a minha argumentação, triunfalmente eu proclamava;
“Seu funcionário leva todos essas suas  preocupações (financeiras, comportamentais, da saúde de si mesmo, inclusive  dos seus familiares) que ocorreram durante as 16 horas em que se encontra fora daqui,   para extravasa-las  nas 8 horas   em que se encontra no âmbito de trabalho da sua empresa.
E por essa razão perde em eficiência,  fica desinteressado, desmotivado,   falta
com frequência ao trabalho, utiliza mais o departamento médico, tem as vezes
problemas relacionados com drogas, álcool, etc.
Caros amigos leitores deste blog, vocês devem sempre   relembrar que somos apenas seres e mortais humanos movidos por inúmeros interesses de variados matizes e maneiras de encarar o mundo ao nosso redor, mas uma coisa é absolutamente certo;
Precisamos cuidar de nós mesmos, pois os interesses de terceiros (incluídos os dirigentes e gerentes das empresas onde atualmente trabalhamos) são raramente  semelhante ao nossos.
Foi essa uma das razões  pelas quais criei o Guia:
“32 Princípios para  Lidar com seu Dinheiro”.
Tento imitar Robin Hood,  o defensor dos seus interesses e por isso este guia é absolutamente gratuito e poderá ser baixado como E-Book”  (pelo Google ou “Itunes)    E ainda acessando o local indicado em um dos recentes “posts” do meu blog ou clicando meu nome completo no Google.
Caso você conseguir seguir a maioria dos 32 Princípios” explicados resumidamente no Guia, terá uma boa probabilidade de nunca lhe faltar o essencial, que são os meios financeiros para levar  uma vida melhor.
Um abraço fraterno,
Louis Frankenberg,CFP®  31-10-2014

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Uma imensa tristeza me invade.


  Louis Frankenberg, CFP® - 23-9-2014.

 
Estamos enfrentando fortes tempestades que, não sabemos, de que maneira mudarão o nosso destino para os próximos anos.
Credos, valores e ensinamentos que eu e tantas outras pessoas de bem cultivávamos, espelhando-nos em familiares e outras figuras honradas que respeitávamos e que tradicionalmente transmitíamos igualmente aos nossos antecedentes perderam completamente o sentido ante a difusão daqueles diametralmente opostos, ou seja, abjetos e desprezados por mim e outros milhões de calados brasileiros. 
Onde nos levará esta loucura do errado predominar e ser cantado em proza e verso e o certo espezinhado e até gozado?
Onde ficou o legado que dei aos meus filhos e que meus netos e bisnetos certamente também receberam ou ainda receberão, mas não enxergam ao seu redor nos dias de hoje, ao lerem os jornais, vendo os noticiários da TV e repicados constantemente nas redes sociais?
Será que os dicionários terão de redefinir ou mesmo eliminar o significado de palavras como ética, honestidade, solidariedade, desinteresse, cooperação, lealdade, integridade, virtude, amor à pátria e tantos outros vocábulos, expressões e predicados?
Sinceramente não consigo entender que escândalos, negociatas, apropriações milionárias indevidas e tantas outras malévolas e negativas manifestações da nossa mera condição humana, transmitidas pelas múltiplas redes de comunicação não levam seus transgressores imediatamente ao julgamento e seguida à prisão?
Ao contrário da decência e da liberdade de expressão, tanto as notícias, os seus autores, assim como os locutores são simplesmente deletados, desaparecendo todos eles, em seguida, da tela da minha TV, do écran do meu PC e do jornal que, apesar de tudo, ainda continuo lendo.
Desaparecem misteriosamente como se nunca tivessem  existido ou  sido criados...
Onde será que se esconde aquela “Senhora Justiça”, de olhos vendados e verdadeiramente agindo acima de qualquer suspeita e interesses mesquinhos?
Fico imaginando no destino que foi dado ao autor daquela matéria “sensível” e o que lhe aconteceu somente pelo fato de ter transmitido a ousada, proibida e censurada notícia.  
Qual será o valor da publicidade estatal que a empresa transgressora deixará de receber como penalidade por terem tido a coragem ou despudor de escrever aquela surreal evidência que jamais deveria ter visto a luz do dia?
Gente, uma imensa tristeza me invade ao pensar que o pior ainda pode estar por acontecer.   
O que será que ainda nos aguarda? Será que devo me sentir pessimista ou apenas realista?  Já não sei.
Em quem confiar já que os heróis da minha história e da minha imaginação não mais fazem parte desta nossa realidade e da esperança de um porvir melhor para nos todos?
Será que ainda conseguiremos mudar a atual direção do leme deste barco desgovernado e enveredar por mares menos tempestuosos rumo a um destino mais promissor? Domingo dia 26 de Outubro de 2014 teremos a resposta.

E-mail; perfinpl@uol.com.br 23-10-2014

 
Clicando no link da postagem no blog anterior a este, de minha autoria, você poderá  ver ou baixar  gratuitamente o Guia recém publicado denominado "32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro".  
 
 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

GUIA; 32 PRINCÍPIOS PARA LIDAR COM SEU DINHEIRO

Saiu do forno  após alguns meses de intenso trabalho,  meu Guia   que, resumidamente elenca os princípios mais importantes que devem ser levados em consideração para uma pessoa ter maiores probabilidades de ter uma vida financeira em ordem  em todas as fases de sua vida.
Caso, caro leitor, você desejar possui-lo, impresso ou em seu computador e sem ter de pagar pelo mesmo, poderá baixá-lo através pelo link abaixo:
https://docs.google.com/file/d/0Bzyj6s2WHpXsaW9xVDlFbTdiUGs/edit

O Guia é  minha oferta e contribuição para você poder levar e usufruir de uma vida  melhor.
Indique-o para seus familiares e amigos.
Um forte abraço,
Louis Frankenberg,
E-mail; perfinpl@uol.com.br e lframont@gmail.com




sábado, 13 de setembro de 2014

32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro.


             32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro

                      Uma explicação de como e porque criei o Guia abaixo reproduzido.

                                                                          Louis Frankenberg, CFP® 12.9.2014.

Aqueles acostumados a ler meu blog; www.seufuturofinanceiro.blogspot.com devem estar intrigados do porque da minha menor frequência na colocação de novos “spots” no meu blog. Tentarei explicar. 

Como talvez não saibam,  fui eu que iniciei em nosso país a divulgação de assuntos, aconselhamento e outros aspectos financeiros  envolvendo pessoas físicas e suas respectivas famílias, quando, durante seis anos seguidos, fui colunista da revista “Exame”, do grupo Abril.

Na mesma época comecei a escrever o livro que, em 1.999, tornou-se um “best seller” nacional, ao ser publicado.

O livro tinha por título “Seu Futuro Financeiro, Você é o maior Responsável”. (16 edições, pela Editora Campus, atualmente Elsevier, livro este que hoje somente é disponível  no mercado secundário).

Quando comecei a trabalhar com finanças pessoais, há aproximadamente 40 anos, fui um entusiástico divulgador dos conceitos fundamentais envolvendo educação financeira, destinada aos mais variados segmentos sócio econômicos da nossa população e, em especial, para todas as pessoas que não tinham recebido os sábios e úteis conselhos financeiros dos respectivos pais ou responsáveis.  

Também, na mesma época, já   tentava explicar a vital importância da existência nos currículos escolares, de uma matéria que ensinasse os conceitos básicos a respeito da educação financeira, em especial, orçamentos domésticos, a importância da poupança e, inclusive,  incentivando a criação por parte das pessoas de reservas financeiras, independente daquilo que o Estado Brasileiro, por intermédio do INSS na aposentadoria poderia proporcionar.  

Somente após o advento da nossa nova moeda, o Real, os planos de pensão complementares   de aposentadoria da iniciativa privada (PGBL e VGBL) teriam este nobre propósito de melhorar a vida das pessoas aposentadas idosas  com rendas menores e insuficientes.

Após   ter escrito outros três livros a respeito de finanças pessoais e ter fundado o hoje bem conhecido “IBCPF”, Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros, responsável pela certificação “CFP” no Brasil, eu queria deixar mais algo que considerasse igualmente importante.
 
Nestes últimos 15 anos, após a publicação daquele meu 1º livro a respeito de educação e planejamento financeiro, centenas de obras semelhantes nasceram, todos abordando temas variados relacionados a investimentos, acumulação de reservas ou seja poupança, orçamento doméstico, comportamental  humano e promovendo  inclusive quaisquer planos da  previdência oficial governamental e da  iniciativa privada, portanto complementar, fechados ou abertos.   

Buscando algo diferente e inovador de tudo já  existente no âmbito das finanças pessoais, tive  a  ideia que  acabei desenvolvendo. 

Eu pensava em criar um “Guia” que, por intermédio de “Princípios”, resumisse em apenas poucas sentenças, tudo aquilo que centenas de livros existentes a respeito de finanças pessoais mencionavam e, igualmente, aquilo que eu, pessoalmente, em dezenas de seminários e palestras   havia tentado transmitir naqueles anos todos, às mais diversas plateias e públicos.  

Resumindo, pretendia explicar em palavras simples, em especial, àquelas pessoas que mais necessitavam de informações básicas e consistentes, de quais seriam os fatores, conselhos e práticas existentes mais relevantes que pudessem ajuda-los a terem uma vida financeira mais digna, com menos sobressaltos e maior probabilidade de sucesso.  

Baseava meu raciocínio nas inúmeras estatísticas que conhecia e que confirmavam que em nosso próprio, mas igualmente em inúmeros outros países, apenas um pequeno percentual da população conseguia manter uma vida confortável   em todas as fases de existência de suas vidas.

A prática adquirida durante aqueles anos todos, também me confirmava que inúmeros executivos e profissionais liberais, quando se aposentavam,  haviam sido forçados a diminuir seu nível social e econômico, ou seja,   qualidade de  vida, geralmente após terem penduradas as chuteiras e queimadas suas reservas (as vezes bem diminutas ou insuficientes).  

Passei os primeiros oito meses do ano de 2.014 imaginando, escrevendo, revisando e constantemente melhorando os textos e palavras que, com a maior exatidão possível, pudessem representar o que eu desejava expressar por intermédio dos tais “ Princípios”.

A missão que me impus foi igualmente difícil em razão de ter que determinar quais seriam em realidade estes “Princípios” mais relevantes, pois nunca antes havia visto referência a algo  semelhante publicado, aqui ou no exterior.   

Finalmente, sem me importar antecipadamente com   determinada quantidade de princípios, cheguei  naturalmente a quantidade mágica de “32”, mas sem forçar a barra!  Em outras palavras, eu não desejava determinar  antecipadamente quantos “Princípios” meu “Guia” finalmente deveria ter!

Outra das minhas preocupações na demorada compilação foi também a de não querer entrar em explicações minuciosas, como é de praxe na maioria dos livros de cunho financeiro, ou seja, apenas desejando elencar o essencial, o absoluto e estritamente necessário! O  principal, mas não o acessório.

Nesta era da Internet e das informações instantâneas transmitidas e captadas de “n” maneiras diferentes,  ninguém mais quer saber de assuntos extensos e detalhados.  

O texto final de cada um dos “Princípios” deveria, portanto, ser simples, absolutamente claro e explicado em poucas palavras e sentenças, mas conservando seu impacto e compreensão!

Durante a fase de elaboração dos “32 Princípios” consultei duas psicólogas especializadas em finanças pessoais, ambas bastante conhecidas, que me deram valiosos subsídios.   

Para tornar minha pesquisa de cada um dos princípios absolutamente válidas naquela fase de compilação,    finalmente pedi para diversos colegas de prestígio da nossa profissão e também  outras pessoas minhas conhecidas, que lessem o que eu havia produzido e apontassem eventuais lacunas, uso de termos mais precisos ou eventuais erros conceptuais feitos.     

Finalmente, após mostrar o meu trabalho para algumas autoridades de regulamentações governamentais, ao acreditar que a compilação tornara-se razoavelmente abrangente e completo, decidi que não iria pedir a nenhuma daquelas entidades ou de qualquer grupo comercial ou financeiro privado qualquer forma de ajuda financeira ou  patrocínio para financiar este meu projeto.

Decidi então que preferia que  meu “Guia”  fosse  absolutamente isento de eventuais interesses de terceiros que modificassem seu conteúdo e conselhos  e que igualmente não visasse  qualquer lucro, nem para mim, nem para qualquer pessoa, empresa ou entidade,  governamental ou privado.   
 
E dessa maneira nasceu a 1ª edição de 2.000 exemplares do Guia “32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro”.

O Guia foi inteiramente financiado com meus próprios recursos. Estará a disposição das pessoas, empresas e entidades interessadas, eletronicamente.  

Eu gostaria que o conteúdo deste guia fosse o mais amplamente   difundido  em nosso país e  estivesse a disposição de qualquer pessoa, pois foi esta a intenção que me conduziu a criá-lo. 

O Guia “32 Princípios  para Lidar com seu Dinheiro”  é minha contribuição na difusão em nosso país, da legislação originária  da “ENEF”, Estratégia Nacional de  Educação Financeira, Decreto Lei 7.397 de 22.12.2010,  na promoção  da educação financeira e previdenciária e da tomada de decisões conscientes por parte dos consumidores através da informação, formação e orientação em âmbito nacional.
                           
                           São Paulo,  12 de Setembro de 2.014.
                           Louis Frankenberg, CFP®
                           Blog; www.seufuturofinanceiro.blogspot.com

                                                    Capa do Guia com 40 páginas-tamanho 10 cm x 15 cm.
Publicação com Direitos reservados pelo Autor e registrados
na Fundação da Biblioteca Nacional sob nº 652.396

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Vamos explicar algo a respeito de suas futuras reservas financeiras


Louis Frankenberg, CFP®  27-08-2014

 

Todos aqueles que estão plenamente convencidos da importância de criarem e manterem reservas financeiras para as épocas de chuvas e trovoadas e até das longas e verdadeiras tempestades que podem ocorrer em nossas vidas, deveriam, hipoteticamente, ter absoluta confiança nas empresas gestoras de investimentos e também nas entidades independentes de “rating”, na defesa dos interesses de investidores e, não esquecendo, nas boas intenções de governos de países civilizados, depositários de suadas poupanças.
Em outras palavras, falamos em “depositar absoluta confiança e sem medo” em grupos financeiros privados e estatais, entidades de avaliação de conceitos e dos próprios governos garantidores da idoneidade das instituições financeiras.
Mas qual a garantia existente de que em algum momento desta complica equação, alguma dessas instituições não irá falhar fragorosamente  com suas promessas de idoneidade?
                                         NENHUMA!
É sobejamente conhecido por todos, o pressuposto de que riscos sempre existirão. Todas as instituições financeiras, sem exceção, estão sempre nos prometendo juros, dividendos e nosso capital original devolvido, porém simultaneamente realçando que resultados passados não são nenhuma garantia futura...
Enquanto gastam enorme quantidade de tinta (e publicidade) em apregoar seus resultados, apenas em uma linha do rodapé, preferencialmente em letra bem miúda, nos afirmam que não serão responsáveis por eventuais erros, falhas ou promessas não cumpridas...
Este calejado planejador financeiro, em razão de sempre ter sido um desconfiado, cético e muito cauteloso divulgador de eventuais e positivos resultados futuros e, durante toda a sua vida, ter tentado se aprofundar nos mínimos detalhes de cada inversão e, da idoneidade, tradição e ética dos gestores responsáveis, custodiantes, autarquias de fiscalização etc. em diversas ocasiões passadas perdeu dinheiro com suas próprias inversões!
É esta a principal e única razão em ter adotado há aproximadamente um decênio de anos, uma forma bastante peculiar de alertar a si mesmo e, principalmente as pessoas que lhe consultam.
Advirto-as de que existe uma grande (talvez até enorme) probabilidade de que algum dos investimentos que fez ou ainda fará, em algum momento futuro, se transformará em pó.
Desde o início da minha caminhada profissional em finanças e economia, estava plenamente convencido da importância da diversificação nas diferentes categorias de investimento existentes, estudando os riscos inerentes de cada um deles. 
Eu já tinha plena consciência, mesmo neófito, que atrás de cada negócio, ou inversão sempre havia uma pessoa ou grupo financeiro, absolutamente interessado em pintar um quadro o mais positivo possível...
O que me distinguia dos demais colegas, era algo chamado “consciência” e desejo honesto e sincero em ser absolutamente transparente e profissional.
Ao contrário de  alguns colegas que, pouco estavam preocupados com o que ocorreria ao capital alheio (infelizmente apenas interessados nos próprios benefícios e interesses) e, se limitavam em apregoar somente predicados positivos e, portanto jamais citando ou nem mesmo pronunciando as palavras “risco, “cuidados”, “diversificação”,   “prudência” etc.
Por que faço tanta questão em lhe relembrar, caro leitor, essa questão do risco e da grande probabilidade existente de você perder tudo ou quase tudo em algum investimento atualmente existente ou ainda por fazer futuramente?
Porque este nosso mundo que inclusive é habitado por egoístas, malandros e também empreendedores que, involuntariamente ou não,  administram seu dinheiro de forma muito leviana.
Apenas para ilustrar  este   ponto de vista, saiba que neste mesmo momento, três dos maiores gestores de fundos de investimento do mundo, ou sejam; Bank of América, City Bank e Union de Banques Suisses, estão pagando dezenas de bilhões de dólares ao Governo Norte Americano em razão de multas que lhes foram aplicadas por terem vendido gato por lebre aos seus investidores. (Revista The Economist, edição 9/8/2014 –página 59).
Pela lógica e igualmente devido outros fatores, deverias sempre relembrar que grupos financeiros maiores e menores internacionais e (também nacionais) podem neste mesmo momento estar cometendo semelhantes erros propositais ou não. As funestas consequências, quem sabe, somente irás sentir quando te aposentares... e então  já é demasiadamente tarde!
Aqui, em nosso país, desde quando comecei a atuar como consultor financeiro, e isto já fazem   dezenas de anos, inúmeros grupos bancários, securitários, de poupança, financeiros etc. já entregaram a alma ao criador! 
Muitos deles jamais foram punidos ou devolveram o ouro roubado e, seus dirigentes, continuam vivendo  nababescamente até os dias de hoje.
Meu perene conselho a todos que se preocupam com seu futuro financeiro saudável, é de contratar sempre algum profissional de absoluta confiança, que não tenha qualquer interesse no grupo financeiro no qual investes tuas reservas e  ele de alguma maneira estar envolvido.     
Sempre faça uma análise aprofundada e sob múltiplos aspectos como rendimento real, idoneidade, segurança, aspectos fiscais, etc. possam incidir sobre  suas tão importantes reservas.
Nada e  ninguém lhe dará  plena garantia de que jamais irá acontecer qualquer anormalidade com seu rico dinheirinho, mas pela própria lei das probabilidades, seu risco de perda certamente diminuirá drasticamente caso tomares algumas providências antecipadamente!  
De qualquer maneira, lembre-se que os mais conhecidos e melhores gestores, consultores e   investidores confessaram que também já perderam dinheiro.
Você não será nenhuma exceção! Levando tudo isto em divida conta, você deverá estar preparado  para também perder em algum momento, alguma de suas  muitas transações, bem ou mal planejadas! Um sincero abraço,
                        
                      Louis Frankenberg, CFP®   28-08-2014
                          E-mail; perfinpl@uol.com.br  e lframont@gmail.com
 
De última hora no Jornal Valor de 28.8.2014
A nota de Agência Bloomberg diz que o Royal Bank of Scotland recebeu uma multa de Libras 14,47 milhões, e os bancos Lloyds e Barclays  também estão envolvidos em más práticas contra investidores daqueles bancos no Reino Unido, comprovando  que malandragens não somente acontecem nos Estados Unidos. Onde mais será que ocorrem?