quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Você acredita que sabe o significado do que seja Planejamento e Saude Financeira?


Louis Frankenberg, CFP® - 19-11-2015.
Estamos rapidamente nos aproximando do fim do ano de 2015 que será igualmente o 6º ano em que produzo esta coluna a respeito de
  finanças pessoais das pessoas físicas.
Como talvez saibam (ou não), sou o fundador e  fui o 1º presidente do Instituto que certifica os profissionais financeiros que atuam como interlocutores e planejadores financeiros aqui em nosso país. Chama-se IBCPF e fornece o selo de qualidade “CFP®. (www.ibcpf.org.br)  Mais de 3.000 profissionais pertencentes aos maiores bancos e outras entidades financeiras trabalham com as características específicas de como cuidar melhor das finanças pessoais.
Hoje desejo abordar o tema que realça um aspecto que sinto que não está totalmente entendido por muitos dos meus colegas e bem menos pelo publico em geral.
Quando abordado como profissional, a primeira coisa que a maioria das pessoas logo me pede para citar é de quais são a meu ver os melhores investimentos para colocarem suas suadas economias. 
O grande diferencial de nossa profissão é holisticamente abordar o tema de tal maneira que este passa a abranger a inteira vida financeira de alguma pessoa e de sua família e não somente citar dados a respeito de rendimento, fatores inflacionários, segurança, liquidez etc.
Nossos serviços são parecidos aos do médico que examina o paciente como um todo, envolvendo “n” aspectos onde igualmente é analisada e diagnosticada a personalidade, experiências pessoais, prioridades de vida, metas e objetivos de vida.
Pessoalmente, meus honorários profissionais embutem analisar e tentar entender durante duas horas ou mais, além da parte financeira em si, tudo que citei anteriormente. Somente depois que entendo tudo que se passa na cabeça do meu cliente (e de sua companheira de vida também) é que começo a sugerir modificações (e somente quando necessário!).
Para o ser humano normal, por exemplo, é bastante difícil imaginar-se 30 anos mais velho e ele dá preferência em pensar a respeito do dia, semana ou mês seguinte. É muito mais simples e cômodo.
Passaram por mim centenas de pessoas, profissionais liberais e executivos e, infelizmente bem poucos conseguiam antecipadamente se ver  com filhos fora do ninho ou então próximos da pré-aposentadoria ou mesmo já gozando a perspectiva da 3ª ou 4ª idade!
Chamo também a atenção para as dificuldades atuais existentes em nosso país para encontrar-se investimentos suficientemente seguros, diversificados, além de rentáveis acima da inflação para a acumulação de reservas já acumuladas.
Aconselho a todos que mantenham sob constante observação inclusive, seus fundos de previdência complementar onde depositam suas esperanças para terem uma vida mais cômoda na velhice.  Confie neles, mas acompanhem sempre suas evoluções. Leio na edição de 7/11 do “The Economist” um comentário que diz que americanos não estão economizando dinheiro suficiente para suas aposentadorias (“Americans are not saving enough for their retirement”) Deveria ser uma alerta para meus leitores que ainda não se convenceram que não existe “Papai Noel” que vai lhes ajudar para terem uma velhice sem contratempos.
Abraço amigo,

Louis Frankenberg, CFP®.
E-mail; perfinpl@uol.com.br