“Educação Financeira” é para nosso
próprio bem.
Louis Frankenberg,CFP® - 23.11.2014
A absoluta maioria dos brasileiros
continua não se dando conta de que precisam cuidar melhor de suas finanças
pessoais e familiares. E você leitor, lamento dize-lo, muito provavelmente
estará incluído nesta massa humana relaxada e inconsequente. Existem “N” razões para o fato de eu lançar
este alerta.
Uma minoria avaliada em aproximadamente
3% das pessoas, irá se flagrar do erro em que ocorreram demasiadamente tarde. Tem
mais, a maioria dos erros cometidos ocorre por absoluta falta de planejamento
prévio ou então devido expectativas demasiadamente otimistas quanto ao próprio
futuro financeiro.
Em 27 de Outubro de 2014, aqui em São
Paulo, pronunciei a palestra de abertura do CONEFIN, 2º Congresso Nacional de
Educação Financeira, quando lancei oficialmente meu pequeno Guia denominado “32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro”.
A minha intenção ao debruçar-me
durante 6 meses sobre as questões mais relevantes relacionados com este tema
foi sintetizar apenas aspectos essenciais e sem muitos detalhes.
Não visei, nem viso obter qualquer lucro
com esta publicação porque ela representa a minha contribuição para a difusão
da Educação Financeira em nosso país e pode inclusive ser obtido através de
posts anteriores deste meu blog ou, copiando os links abaixo mencionados em seu
browser.
Copie e mantenha
o Guia na sua mesa de cabeceira para futuras referencias e consultas e transmita inclusive o teor dos
“32 Princípios” para seus filhos. https://drive.google.com/file/d/0Bzyj6s2WHpXsaW9xVDlFbTdiUGs/view?usp=sharing
ou então através de um arquivo mais
leve;
Os “32 Princípios” foram inclusive validadas por duas psicólogas de
prestígio e diversos dos meus colegas possuidores da certificação “CFP®”, do
“IBCPF”, Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros.
Duas das mais prestigiosas empresas
jornalísticas do país, Folha de S. Paulo
e o Estado de S. Paulo em seus Sites
e mais o Portal UOL replicaram parte
destes “32 Princípios”.
Este Planejador Financeiro,
sinceramente, gostaria que futuramente cada um de vocês fizesse parte dos 3% da
nossa população e não dos 97% restantes, usufruindo de vida confortável e
tranquila, presente e futuramente!
O conhecido Psicólogo Econômico,
Daniel Kahneman comprovou em suas pesquisas a respeito deste tema que nós seres
humanos temos predominante tendência em acreditar que nossos próprios
investimentos e empreendimentos serão sempre triunfantes, enquanto inúmeros
estudos efetuados, nacional e internacionalmente revelam diametralmente o
oposto.
Façam vocês mesmos um rápido
retrospecto mental procurando relembrar quantos dos objetivos financeiras que
cada um colocou ante si mesmo que acabaram não sendo atingidas “x” ou “y” anos
depois!
É fácil encontrarmos razões para não
atingirmos metas sonhadas. Algumas
delas certamente não dependerão da gente, porém outras, talvez a absoluta
maioria, sim!
Por sermos tão imediatistas, somos imprevidentes e geralmente procuramos colocar a culpa de nossos
fracassos nos outros, invocando razões nem sempre realistas e verdadeiras.
A seguir alguns poucos conselhos
pertinentes que podem atenuar algumas de nossas frustrações em potencial, alguns deles
também mencionados com menos detalhes nos “32
Princípios”.
·
Tenha uma vida compatível dentro do seu próprio
orçamento financeiro e não se deixe impressionar pela maneira como seus familiares,
vizinhos ou companheiros de empresa são consumistas, gastam dinheiro em
extravagâncias ou futilidades. (a
Psicologia usa o termo comportamento de manada para esta nossa
característica tão humano de tentarmos imitar aos outros).
·
Em virtude do conselho anterior obrigue-se a
criar a conta “reservas” em seu orçamento mensal ou anual e a alimente regia e
periodicamente. Esta medida pode tornar-se a tábua de salvação de sua vida, em
algum período de grave desequilíbrio pelo qual geralmente passamos em algum
momento.
·
“Investimentos” designam a ampliação de nossas
“reservas”, descritas no item anterior e devem ter continuidade durante todo o
período em que ainda estivermos ativos, física ou mentalmente, para tornarem-se
na época da aposentadoria, fontes seguras de receitas alternativas
suficientemente poderosas.
·
Interesses mesquinhos de algumas pessoas e
empresas (creia-me, elas existem!) que você leitor certamente irá encontrar no
decorrer de sua vida, fará você envolver-se fatalmente em negócios obscuros e
fantasiosos que não lhe serão favoráveis.
Em
razão deste fato, sugiro que você tenha muito cuidado com estes indivíduos (ou
empresas), pois agem egoisticamente e de nenhuma maneira levarão em conta seu
bem estar e interesses. Apenas o deles.
·
Em razão da experiência adquirida durante 40
anos atuando como consultor de finanças pessoais em nosso país, posso afiançar
com razoável grau de certeza, que quem ainda esteja formando ou já possuí 3, 4
ou 5 fontes de receita diferentes, de que existe boa probabilidade de que pelo
menos uma delas não chegará a dar os frutos desejados e quebre em algum
momento. Apesar desta afirmação ser temerária, acredito que você leitor,
deveria leva-la em consideração.
·
Decorrente do conselho anterior,
“diversificação” é um dos fatores mais importantes para a criação de fontes
alternativas de renda para o dia de amanhã.
Ela
amplia o nível de segurança do conjunto de seus investimentos ou negócios e
deve o quanto possível evitar a correlação entre os ativos. Apenas como
exemplo; fundo de ações no mercado nacional não é de nenhuma maneira
correlacionado com uma obrigação ou debênture de outro país e em outra moeda.
Por
hoje é só e não se esqueça de investir em sua futura tranquilidade, adotando ainda
hoje medidas adequadas!
Abraço,
Louis
Frankenberg – 23-11-2014
Email; perfinpl@uol.com.br e lframont@gmail.com
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