domingo, 12 de junho de 2016


Filipe Ribeiro deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Este é o último "post" do blog "Dinheiro Sempre by...":

Também quero registrar minha admiração e respeito pela pessoa do Louis Frankenberg. Há alguns anos atrás eu estava desempregado morando de favor na casa de um parente. Duas filhas pequenas e a esposa desempregada. Uma situação muito difícil para um pai de familia. Um certo dia como de costume fui à biblioteca da minha cidade e ao buscar na seção de administração, encontrei o livro "Seu Futuro Financeiro". Este foi um daqueles livros que agente lê e mudam nossa historia. Ao assimilar os conselhos ali apresentados, tive nos anos seguintes uma mudança significativa em minha vida financeira e que com certeza vou levar pro resto dela. Muito Obrigado Louis Frankenberg por sua generosa contribuição para minha vida e de minha família. Um forte abraço! 







segunda-feira, 23 de maio de 2016

Este é o último "post" do blog "Dinheiro Sempre by Frankenberg"

-->
Estimados leitores,
Seis anos e meio se passaram, ou seja aproximadamente 150 “posts” foram escritos por mim neste espaço gentilmente cedido e,  sem ônus  pelo Portal “Google”.
É chegada a hora de me despedir de vocês todos.
Quando iniciei a série de blogs no ano de 2010, era minha firme intenção difundir educação e planejamento financeiro através do fabuloso, democrático e moderno meio de comunicação chamado “Internet”.  
Não me movia em absoluto qualquer desejo em obter lucro, angariar clientes ou mesmo fama, apenas uma imensa vontade em ajudar a totalidade de nossa população    a incrementar conhecimento a respeito de como administrar melhor suas  próprias finanças. 
Neste longo espaço de tempo  sempre procurei ser honesto e autêntico em minhas considerações a respeito de finanças pessoais.
No intuito de explicar detalhadamente cada assunto, às vezes, confesso, me excedi na extensão dos textos, não levando em conta que acompanhar as fofocas transmitidas pelas  redes sociais era - e continua sendo -  mais interessante que meus textos elucidativos a respeito de finanças pessoais e educacionais.
Confesso meu erro, pois os tempos confusos de incentivo egoístico do consumismo e   superficiais na difusão de conceitos (que deveriam ter sidos sérios e tradicionais), então promovidos oficialmente pelo Estado Brasileiro,  ocasionaram mais confusão que progresso material e, em adição,  endividamento excessivo e sofrimento, nas  pessoas mais ingênuas e simples.
Essas pessoas apenas desejavam melhorar a qualidade de suas vidas, buscando igualmente educação para seus filhos, saúde para seus familiares e  uma futura aposentadoria sem problemas financeiros, porém foram  deliberadamente enganadas por nossos governantes de plantão.
Esperemos que essa prejudicial e maldita era de enganação coletiva tenha  tido um definitivo fim neste presente mês de Maio de 2016. 
Alguns mais afoitos (ou ambiciosos, com queiram) teriam preferido fórmulas mágicas de enriquecimento  que   não fossem exigir-lhes qualquer esforço  maior ou empenho na obtenção de sucesso financeiro.
Este milagre, a despeito da esperança, ocorre apenas àqueles que se preparam convenientemente durante anos. 
Como legado para todos deixarei uma espécie de "lembrete financeira"  para que todos possam sempre lembrar os principais (mas não únicos) princípios da boa saúde financeira o guia denominado;
                           “32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro”.
Este guia explica no menor número  de palavras possíveis, a necessidade de adotarem alguns princípios de como afrontar (e derrotar) o consumismo, minimizar o pagamento de juros e convencer a si mesmos que, no fim das contas, a sorte vem apenas àqueles que a buscam através de práticas racionais, lógicas e  comprovadas através dos tempos.    
Resultados promissores virão automaticamente a médio e longo prazo e lhes oferecerão uma vida melhor, menos caótica e com maior probabilidade de sucesso.
Podem, se o desejarem, em seguida e gratuitamente, obter o meu Guia baixando-o pela Internet, copiando os caracteres abaixo em seus browsers.
https://drive.google.com/file/d/0Bzyj6s2WHpXsa3JTWW5MUFlneXM/view?usp=sharing.
O Guia também pode ser adquirido por intermédio dos e-books. 
Despeço-me, desejando adeus àqueles poucos abnegados que me seguiram fielmente durante todos esses anos e, igualmente, àqueles que somente de vez em quando liam meus textos, comentários e crônicas.
Agradeço a todos vocês e espero que tenham tirado muito proveito do conteúdo dos meus textos.
Caso desejarem, poderão  adquirir em  sebos e assemelhados ou outro sites de buscas algum dos  livros que escrevi e publiquei (e que atualmente estão esgotados nas livrarias), clicando na Internet meu nome completo  no Google ou outro site de buscas
Sou-lhes  muito grato por  terem me acompanhado durante todos estes anos!  

São Paulo, 23 de Maio de 2016.
Louis Frankenberg, CFP®
perfinpl@uol.com.br

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Viver financeiramente com mais tranquilidade.



                           Louis Frankenberg, CFP®    29-04-2016

A razão para eu inaugurar em 1974 a empresa “Personal Financial Planning”, foi por não existir em nosso país nenhum órgão de imprensa, curso didático ou livro editado em português que abordasse com objetividade e em todos os aspectos, finanças pessoais de executivos e profissionais liberais.
Naquela época me questionava por que tudo que dizia respeito às finanças era para Empresas, enquanto uma das principais razões para seres humanos terem de trabalhar arduamente, era basicamente para sustentarem a si e suas famílias.
A partir de 1964 eu começara como vendedor a atuar no segmento de investimentos financeiros e não conseguia entender por que razão  altos executivos, lidando com milhões como funcionários de       empresas não cuidavam devidamente bem de seus próprios orçamentos financeiros pessoais e familiares!
Em 1970 quando no grupo financeiro Itaú, denominei aquela área de atuação de “Planejamento Financeiro Pessoal” e, em 1999 publiquei no país o 1º livro a respeito do assunto denominado; “Seu Futuro Financeiro”, cujo subtítulo era “Você é o Maior Responsável”. (hoje esgotado, somente obtido em sebos). O mesmo foi sucesso absoluto com 16 edições publicadas e mais de 20.000 exemplares vendidos.
Na atualidade, devido ao desenvolvimento da “Psicologia Econômica” é possível explicar o “porque” de nosso cérebro sempre preferir o prazer imediato do consumismo em vez do cuidado que deveríamos ter em acumular reservas para as incertezas do dia de amanhã e tantas outras questões vitais relacionadas com as finanças pessoais.
Apesar de lidar após tantos anos com a mente e finanças das pessoas físicas, ainda fico abismado em relação ao fato de tanta gente continuar imaginando que o Estado Brasileiro irá nos     salvar de uma vida apenas medíocre ou   quando nossa saúde começar a cambalear, algum grave imprevisto ocorra ou ainda quando da aposentadoria, nos leva a depender exclusivamente da instável seguridade social.
É absolutamente necessário estar preparada financeiramente, ainda na época da nossa plena capacidade mental e física para não precisar apelar para crendices como “fatalidade” ou “falta de sorte”, realçando o subtítulo daquele livro que publiquei em 1999.  
Foi com este intuito que, com a experiência acumulada nestes anos todos, elaborei o Guia; “32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro”.
Este guia, criado em Dezembro de 2014, passou a ser distribuído gratuitamente pela Internet como e-book em todo o país.
Oferece suscintamente, como cita na introdução, conselhos e práticas universalmente aceitos em relação à saúde, educação e planejamento financeiro.
Leonardo P. Gomes Ferreira, atual Presidente da CVM, pelo Ofício PTE Nº 209/2014 de 19/12/2014 elogiou e parabenizou essa minha iniciativa e realçando a publicação de produções educativas como esta.
Aproveite que você agora tem a oportunidade obter gratuitamente o guia copiando o endereço abaixo no seu browser (12 MB);


terça-feira, 29 de março de 2016

São Paulo, Urgente; O desconhecido cidadão Louis Frankenberg foi nomeado "Manda Chuva do Brasil".

  
Pasmem caros patrícios, mas com absoluta exclusividade conseguimos entrevistar o desconhecido cidadão acima mencionado que, no dia de hoje, foi solenemente empossado como “Manda Chuva do Brasil”.
Abaixo, em primeira mão, aquilo que resumidamente declarou ao nosso Repórter;
Estão fazendo uma enorme e inócua tempestade em copo d’água”. 
O país inteiro, governo (propositadamente em letra minúscula) e oposição, imprensa falada, escrita e televisiva, redes sociais e redes de tráfico de drogas, donos de mansões e moradores de “minha casa minha vida”, corruptores e corruptos, não esquecendo de mencionar os absurdos  32 Ministérios da Federação com seus inúteis ministros e   imensos séquitos de funcionários públicos e,  nunca esquecendo, todas as entidades e supérfluos órgãos autônomos federais, estaduais e municipais e finalmente as empresas normalizadores, reguladoras fiscalizadoras que jamais fiscalizaram coisa alguma e muito menos penalizaram as hordas de aproveitadores destes  gabinetes de empreguismo e amigos de políticos.    

Todos esses aproveitadores das imensas tetas da Nação e, mais  os subjugados  200 milhões de indivíduos denominados sarcasticamente de “povão ingênuo e crédulo” que agora   comentam acaloradamente a palavra “impeachment”, que nem mesmo é autêntico vernáculo, mas sim estrangeirismo emprestado da língua anglo saxão.
Sabem eles que as condições econômicas e sociais do país poderão ainda serem piores e perdurar por  meses ou anos a fio antes de melhorar?

Essa multidão de políticos aproveitadores do sofrido povão  são apenas capazes de pensar no imediatismo e já esfregando as mãos no gozo antecipado de novos benesses e vantagens  que  certamente virão. 

São apenas alguns poucos, bem poucos de nossos   patrícios pensantes e conscientes daquilo que está nos acontecendo de terrível e que, desde já, sabem que depois do tal de “impedimento” haverá um dia seguinte em que alguém ou grupo de verdadeiros patriotas terá de assumir a imensa tarefa de desfazer as burradas praticadas  nos últimos 16 anos...)

Eu, em consequência do mandato que me foi imposto (mas, francamente, não tendo nascido herói e, considerando-me totalmente incapaz de exercer esta difícil função de “Manda Chuva do Brasil” consequentemente Decreto as seguintes medidas em caráter “urgentíssimo” a entrarem em  vigorar   no dia 1º de Abril de 2016;
11- Imediata desocupação da Câmara de Deputados e Senado Federal e demissão  incondicional de pelo menos 2/3 dos seus atuais ocupantes. Permanecerão   apenas aqueles que comprovadamente compareceram a todas as seções plenárias oficiais das atuais e anteriores legislaturas e tenham ficha absolutamente imaculada.
  2-Todos aqueles (estou convicto de que serão poucos) que permanecerem, firmarão em seção solene de Cartório Juramentado, documento no qual declaram serem autênticos patriotas e comprometendo-se a atuar somente em beneficio do país e jamais em proveito próprio, que serão éticos e jamais voltarão a pactuar com negociatas, corrupção etc. (Será que sobrará alguém?)
  3-  Os únicos benefícios que receberão são os do salário ainda a ser determinado, eliminando-se quaisquer outras benesses anteriormente obtidos. (são inúmeros e não caberiam neste Decreto).
  4-     Como outro qualquer cidadão comum deste país, terão os mesmos descontos do INSS enquanto estiverem ativos e terão de observar os mesmos longos períodos de contribuição para fazer jus à aposentadoria.
§ “a”- A idade mínima de aposentadoria  para ambos os sexos    será a partir desta data 75 anos completos de idade, salvo problemas insolúveis de saúde, determinado por comissão especial de 50 pessoas  comuns do povo.
  5-    Em Outubro de 2016, haverá novas eleições para todos os cargos Federais, Estaduais e Municipais em que somente poderão se candidatar cidadãos de ilibada idoneidade e qualificação profissional comprovada e através de  pelo menos 10 anos terem exercidos função assemelhada e nunca terem sido julgados ou tendo  tidos quaisquer julgamentos em aberto em todas as instâncias existentes...
§ "a” - Em caso de não haver candidatos nestas  condições ( o que é  muito provável, conhecendo-se o passado de muitos), será permitido importar de outros países do 1º mundo pessoas altamente qualificadas mas, exigindo-se  que pelo menos falem razoavelmente nossa língua dentro de 12 meses após terem tomado posse. Aqueles que adotarem costumes ou vícios de brasileiros corruptos, serão, sem julgamento, imediatamente expulsos.
  6-     Não mais será permitido iniciar qualquer nova obra publica, sem que as atuais, ainda em andamento estejam concluídas. 
   Qualquer futura nova obra deverá estar minuciosamente incluída em listagem préviamente aprovada pelo menos por 75% da população vivendo ao redor de um círculo de 100 km/2 do local na qual a mesma será construída. 

  § “a” – Concorrências para novas obras públicas  com valor acima de R$ 100.000,00 deverão ser aprovadas pela população local e confrontados seus custos com obras semelhantes de outros países e, uma vez iniciadas, o valor aprovado, este não poderá ser alterada a não ser pelo índice da inflação vigente.  
  7-    A partir de Outubro de 2016, será dada absoluta prioridade às seguintes  condições  desejáveis de vida em todo o território nacional ;
Graus  e níveis de  absoluta exelência, iguais aos países do 1º mundo, promovendo o bem estar de toda a  população.  
O propósito é dar a máxima prioridade e importância às questões  da educação básica, saúde, segurança, diminuição prioritária dos níveis pobreza, obras públicas de água, esgoto, saneamento básico e aumento e moradia própria de qualidade superior.
Hospitais, clinicas, laboratórios serão construídos e mantidos para que jamais as esperas por consultas por parte dos  necessitados, ou sejam exames,  internações etc.  não possam passar de 24 horas após o diagnóstico ter sido feito por médicos, enfermeiras etc. comprovadamente qualificados e especializados. 
  8-    Ladrãozinhos  comuns e ocupantes  de cargos públicos,  bandidos, criminosos de maior idade e de menores ( a partir de agora puníveis desde os 12 anos  de idade), corruptos e corruptores serão  trancafiados  pelo menos por um ano e conforme seu grau de periculosidade e  eventual enriquecimento anterior, poderão ficar presos em presídios por até 20 anos, deixando de existir a  condição de prisão domiciliar. 
     Fortunas feitas devido roubo ou corrupção terão de ser devolvidos integralmente, não haverá exeções.
    Todos terão de trabalhar para pagar seu  próprio custeio enquanto  estiverem estagiando nos presídios. Fugas deverão ser tornados impossíveis.

    Aqueles que provêm de órgãos oficiais  do âmbito  Federal, Estadual ou Municipal perderão automaticamente quaisquer vantagens anteriormente adquiridas, caso julgados, forem considerados culpados.
-
  9- Ainda no presente ano de 2016 será convocada uma comissão de juristas e pessoas proeminentes, idôneos e sem máculas, cada um deles não podendo  ter  tida qualquer ação judicial anterior, que tenham a finalidade de criar uma nova Constituição,  na qual  todas as regras do presente Decreto,  serão de alguma maneira aperfeiçoadas  e incorporadas. Poderão participar do mesmo em caráter exepcional atuais políticos, desde que escolhidos pelo povo e que tenham tido pelo menos aprovação prévia de 75% da população.
    A nova Constituição deverá entrar em vigor em 1º de Janeiro de 2017.

    Seguem  outros “991” artigos  e adendos ao presente Decreto que, por mera falta de espaço de audio no gravador,  não pude  registrar.

São Paulo, 30 de Março de 2016.
“Seu utópico  Repórter”

P.S. A reportagem acima poderá ser reproduzida, mantendo-se a identidade do “Manda Chuva do Brasil”, entetanto, o mesmo não poderá ser responsabilizado devido a inviabilidade do   projeto  ser impossível de ser posto em prática e igualmente utópico.

Louis Frankenberg,CFP  (adicionais  informações, clicar nome no Google) - 2
E-mail;perfinpl@uol.com.br 

domingo, 20 de março de 2016

Valores do passado e que me acompanham há muito!

-->

 

Em razão daquilo que atualmente está acontecendo em nosso país e ansiando pela adoção de mudanças radicais e não simples medidas cosméticas, resolvi arrancar do esquecimento a coluna que escrevi há quase cinco anos.

Nada a ver com os acontecimentos, mas simplesmente porque não me ocorrem ideias novas.espero que possam aproveitar a mensagem nela contida.

ainda não resolvi se vou  simplesmente desistir de publicar este blog ou continuá-la. 

sou imensamente Agradecido pelas palavras de incentivo e apelos que tenho recebido de alguns de voce, caros amigos leitores.

Quando tudo parece negro ou nebuloso, resta sempre a esperança de dias melhores!

  Louis Frankenberg,CFP - 20-03-2016

 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Esqueço as turbulências financeiras do momento, preferindo falar um pouco sobre valores que me acompanham há tempos.

 


Louis Frankenberg,CFP®  12-08-2011

Esta crônica foi um pouco inspirada na matéria recém lida na edição de 30 de Julho ultimo da revista “The Economist” mas também para falar da sorte que tive (terá mesmo sido?)  em ter vaticinado   uma semana antes, a ocorrência do débâcle nas bolsas e demais mercados financeiros brasileiros e internacionais.
Espero  não ter provocado esta crise que ainda não acabou, devido esta  minha opinião! (risada)
A matéria do Economist me relembrou o meu próprio passado de jovem idealista, imaginando viver em um mundo justo, habitado por pessoas com princípios éticos indistrutiveis e no qual jamais uns enganassem  aos outros. Infelizmente, muito cedo me convenci que estes meus nobres pensamentos eram  pura utopia.
Nos dias de hoje sou constantemente relembrado de que vivemos em um mundo extremamente materialista, no qual interesses mesquinhos são predominantes.   
A revista The Economist acabou de abordar um predicado que pessoalmente sempre considerei  relevante, o de “ter  mais fé  e confiança em nossos  semelhantes”. Mas  jamais cegamente!  
O assunto foi pesquisado por duas cientistas da Universidade da Califórnia, Santa Barbara. 
Elas  chegaram à conclusão  de que realmente compensa sermos honestos com as pessoas com as quais lidamos ou temos  alguma forma de relacionamento.
As pesquisas efetuadas por essas profissionais, sem que eu possua qualificação suficiente para explicar os aspectos técnicos e científicos abordados, retrocedem a centenas de anos, iniciando-se com nossos antepassados  que ainda  habitavam as cavernas...
Lidando há tantos anos com a minha própria clientela de finanças pessoais e aconselhamento, em relação a investimentos para a formação, manutenção e crescimento patrimonial, é óbvio que encontrei os mais variados  tipos de cabeças pensantes.
Desde os primórdios da minha vida profissional eu acreditava sinceramente e, continuo  mantendo esta mesma convicção até os dias de hoje, que ser autêntico e absolutamente honesto  com todos   no trato destas questões era  muito importante para mim mesmo e, é claro, mais ainda para a pessoa que tivesse que depositar sua confiança em meus conselhos.  
Eu simplesmente não conseguia oferecer produtos ou serviços nos quais não acreditava e isso me causou alguns problemas e também dramas de consciencia enquanto ainda era funcionário de instituições  financeiras.
Talvez tenha sido essa a razão para um belo dia, quando já me sentia capacitado a seguir   carreira solo e, ardentemente desejar  ser independente para sempre e poder dizer livremente o que pensava a respeito de qualquer empresa, serviço ou produto.
Mas enquanto ainda era colunista da revista Exame  e Meu Dinheiro  da Editora Abril durante 6 anos, tinha que frear meus ímpetos de soltar a minha própria opinião livremente, mas presentemente    produzo o meu próprio blog e me expresso como quero!  
Ainda na Faculdade, enquanto me auto sustentava, durante o dia, eu trabalhava como corretor de imóveis,  mas  já então estava convencido de que não desejava morrer sendo corretor de imóveis, apesar de ter ganho um bom dinheiro naquela função e ter aprendido as primeiras lições de relacionamento humano.
Após passar por várias etapas intermediárias, passei a vender fundos de investimento e, lembro muito bem que muitos dos meus colegas de empresa naquele tempo, somente estavam interessados no valor da comissão que iriam obter, não se importando com a qualidade do produto  que ofereciam e  tantos outros fatores essenciais,  que pessoalmente  eu considerava importantes. 
Eu lia muito e meu incipiente inglês  me  auxiliava bastante,  pois assinava  na época a revista “Time” que me nutria de cultura geral e financeira, quando ainda havia  pouca informação sobre finanças em geral e pessoal em nosso próprio país.   
Voltando à matéria publicada pelo The Economist, no qual  o editor e as pesquisadoras penetram profundamente na mente humana,  vejo confirmado quão importante  foi meu primitivo instinto de dar muito valor ao que as pessoas pensavam e diziam, apesar de naquela época não ter qualquer conhecimento de psicologia ou da enorme  complexidade  da mente humana. 
Meu primeiro mentor, um  senhor norte americano bastante culto, havia me ensinado que sempre deveria primeiramente estabelecer contato pessoal com  o  cliente  em potencial e jamais tentar empurrar um produto ou serviço  que desse apenas vantagens   para mim.   
Internet ou e-mail  é claro,  ainda não existiam, mas ele já me advertia que  telefone era o maior assassino de negócios em potencial. Eu sempre deveria tentar marcar uma 1ª  reunião com cliente em potencial, em local sossegado, onde não fosse interrompido  por telefonemas ou secretárias entrando e saindo.
Até hoje sigo este aconselhamento, pois acredito que o contato  pessoal, visual, intelectual e profissional,   traz  frutos  altamente positivos para  mim e para o cliente. Você passa a conhecer muito bem o mesmo e ele a você. Ampliei minha técnica da obtenção de conhecimento profundo do cliente ao passar a convidar o casal, quando era  o caso, para  a primeira e mais importante entrevista a respeito  de entender melhor quais eram as metas financeiras dos mesmos e em que consistiam.
Meu  instinto   igualmente aconselhava que  a conquista de um cliente deveria ter como objetivo manter relações com o mesmo por toda vida e não apenas para um  único negócio ou pouco tempo de relacionamento.          
Novamente o estudo recém publicado no The Economist  reconfirma o acerto daquela  minha  primeira visão  de como dois seres humanos podem interagir e obter inúmeros benefícios um do outro.
Portanto uma importante lição a ser apreendida deve ser a de que sempre deve existir absoluta confiança entre ambos. Pode, hoje em dia ser resumido em “empatia”.
Os muitos anos passados para mim provaram que profissionalismo, ética e honestidade  de propósitos  foram amplamente  compensados,  pois como  mero iniciante e  posteriormente como gerente geral de grandes instituições financeiras, verifiquei como outros  profissionais que não compartilhavam daquela  minha filosofia iam ficando pelo caminho.  e eu progredindo.
Eles nunca conseguiram entender que a maioria dos clientes tem uma espécie de sexto sentido e percebem a diferença existente quando  estão sendo conduzidos para adquirir determinado produto ou raciocínio ou quando em oposição e honestamente ,o interlocutor faz questão de querer entender o que eles mesmos desejam   para suas próprias vidas.
A conquista da confiança e fidelização para mim sempre significaram  desejar o melhor para o cliente, mesmo ao custo de não lhe vender absolutamente nada e, eventualmente, mandá-lo para ter uma conversa com o concorrente.
Tenho muito orgulho em poder afirmar que inúmeros clientes  provenientes ainda de dezenas de anos atrás, acabaram por  se tornarem  meus  melhores amigos até os dias de hoje.
Por mais que eu entendo algumas das razões dos banqueiros de hoje que não desejarem que haja vínculos mais fortes entre seus gerentes de relacionamento com a clientela (e conseqüentemente os transferem seguidamente de um lugar para outro), ainda acredito que somente   contatos pessoais  honestos e desinteressados  trazem  consigo vínculos  importantes  que fazem toda a diferença.
Nestes anos todos, constatei que o cliente mais abre seu coração e igualmente sua mente em relação as suas ansiedades e objetivos,  quando sente que o planejador financeiro (ou gerente de relacionamento) com o qual troca  idéias  e/ou possui  traços  de personalidade  coincidentes, é   autenticamente interessado  em seu bem estar e segurança.
Hoje em dia, através das múltiplas formas pelas quais é possível obter informações a respeito de aplicações e investimentos, muitas vezes o fator decisório  deixa de ser racional e lógica, pois o cliente  toma sua própria decisão através da leitura  em algum jornal, de um noticiário na TV ou  mesmo quando escuta no clube  argumentos  convincentes de um seu amigo.

Sinto muita pena daqueles profissionais financeiros que, premidos pelas contingências dos altos custos envolvidos nas operações das entidades financeiras nos quais trabalham e outros fatores, devem  cumprir metas de produção e sofrem por essa mesma razão enorme pressão, forçando conseqüentemente clientes a adquirir produtos ou serviços às vezes inadequados.
Penso que a melhor maneira de tratar um cliente por parte de um intermediário financeiro ainda é de pensar nele (e em sua família), como se  ainda houvesse contato e relacionamento daqui a 30 anos, quando ambos, eventualmente,  estivessem  aposentados e pudessem  se encontrar e falar tranquilamente do passado com nostalgia, alegria, e sem sentimentos  negativos.   
Abraço e  me desculpem pelo teor auto biográfico desta crônica! Eu precisava externar isso.
Louis

Louis Frankenberg,CFP®  12-08-2011 e agora reproduzido em 20-03-2016