quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Uma imensa tristeza me invade.


  Louis Frankenberg, CFP® - 23-9-2014.

 
Estamos enfrentando fortes tempestades que, não sabemos, de que maneira mudarão o nosso destino para os próximos anos.
Credos, valores e ensinamentos que eu e tantas outras pessoas de bem cultivávamos, espelhando-nos em familiares e outras figuras honradas que respeitávamos e que tradicionalmente transmitíamos igualmente aos nossos antecedentes perderam completamente o sentido ante a difusão daqueles diametralmente opostos, ou seja, abjetos e desprezados por mim e outros milhões de calados brasileiros. 
Onde nos levará esta loucura do errado predominar e ser cantado em proza e verso e o certo espezinhado e até gozado?
Onde ficou o legado que dei aos meus filhos e que meus netos e bisnetos certamente também receberam ou ainda receberão, mas não enxergam ao seu redor nos dias de hoje, ao lerem os jornais, vendo os noticiários da TV e repicados constantemente nas redes sociais?
Será que os dicionários terão de redefinir ou mesmo eliminar o significado de palavras como ética, honestidade, solidariedade, desinteresse, cooperação, lealdade, integridade, virtude, amor à pátria e tantos outros vocábulos, expressões e predicados?
Sinceramente não consigo entender que escândalos, negociatas, apropriações milionárias indevidas e tantas outras malévolas e negativas manifestações da nossa mera condição humana, transmitidas pelas múltiplas redes de comunicação não levam seus transgressores imediatamente ao julgamento e seguida à prisão?
Ao contrário da decência e da liberdade de expressão, tanto as notícias, os seus autores, assim como os locutores são simplesmente deletados, desaparecendo todos eles, em seguida, da tela da minha TV, do écran do meu PC e do jornal que, apesar de tudo, ainda continuo lendo.
Desaparecem misteriosamente como se nunca tivessem  existido ou  sido criados...
Onde será que se esconde aquela “Senhora Justiça”, de olhos vendados e verdadeiramente agindo acima de qualquer suspeita e interesses mesquinhos?
Fico imaginando no destino que foi dado ao autor daquela matéria “sensível” e o que lhe aconteceu somente pelo fato de ter transmitido a ousada, proibida e censurada notícia.  
Qual será o valor da publicidade estatal que a empresa transgressora deixará de receber como penalidade por terem tido a coragem ou despudor de escrever aquela surreal evidência que jamais deveria ter visto a luz do dia?
Gente, uma imensa tristeza me invade ao pensar que o pior ainda pode estar por acontecer.   
O que será que ainda nos aguarda? Será que devo me sentir pessimista ou apenas realista?  Já não sei.
Em quem confiar já que os heróis da minha história e da minha imaginação não mais fazem parte desta nossa realidade e da esperança de um porvir melhor para nos todos?
Será que ainda conseguiremos mudar a atual direção do leme deste barco desgovernado e enveredar por mares menos tempestuosos rumo a um destino mais promissor? Domingo dia 26 de Outubro de 2014 teremos a resposta.

E-mail; perfinpl@uol.com.br 23-10-2014

 
Clicando no link da postagem no blog anterior a este, de minha autoria, você poderá  ver ou baixar  gratuitamente o Guia recém publicado denominado "32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro".  
 
 

Nenhum comentário: