quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Comentando com tristeza e revolta a respeito do estado de coma em que atualmente se encontra nosso país.

Comentando com tristeza e revolta a respeito do estado
de coma em que atualmente se encontra nosso país.

Louis Frankenberg, CFP® 25-02-2015.
Abro um tradicional jornal de ontem 25/2 e, imediatamente, sou envolvido pela podridão, fedor e mar de lama da corrupção e malversação dos dinheiros públicos.
E nos certamente acabaremos pagando  mais tributos devido a roubalheira dos outros que nem mesmo vão para a prisão. Nada lhes vai acontecer!
Pergunto para mim mesmo aquilo que  todos os demais cidadãos de bem devem igualmente estar a perguntar; até quando este estado de absoluta inércia no combate à enorme anormalidade institucional perdurará? 
Parecem que policiais investigativos da P.F. dando nomes aos bois nada valem em relação a juízes complacentes que anulam as prisões de quase todos os larápios, de colarinho branco que são denunciados.  
Quanto tempo ainda levará para que um verdadeiro salvador da pátria, respeitado por nos todos, com autoridade, incorruptível e absolutamente ético e sensato se levanta e diga “BASTA”!  Fim de brincadeiras com nosso país!
Estou convencido que entre os 202 milhões de brasileiros se encontram pelo menos uma dúzia desses cidadãos sem mácula em que possamos confiar cegamente.
Será que aqui não existe mais nenhum órgão governamental limpo, decente e inimigo mortal da roubalheira, empreguismo, desperdício, disposto a trabalhar em prol de um Brasil mais organizado, menos burocratizado, ou seja, mais justo?
E não me refiro somente aos órgãos e entidades federativas, pois o sistema todo, estados, municípios e autarquias estão igualmente falidos e irrecuperáveis sem mudanças radicais e orgânicos. 
Vejam apenas uma pequena amostra dos cabeçalhos das páginas do jornal de ontem 25/2 aos quais estou me referindo:
Crise faz Petrobrás perder o grau de investimento, Protesto de caminhoneiros em 12 estados afeta comércio, Juiz é flagrado com Porsche de Eike e virá alvo de sindicância (Juiz? Será que li direito? Não é possível!), Doleiro afirma que Collor recebeu R$3 milhões e ações do Lava Jato ultrapassam duas dezenas e reforçam tática da acusação.
Um dos editais em letras garrafais diz textualmente;
Dilma fraca e o PT medíocre. (os predicados utilizados para Dilma e PT são apenas “fraca” e “medíocre”). Não deveriam ser “calamitosa” e “indecente”? 
Parece que nenhum jornalista encontra os vocábulos mais apropriados para expressar nossa enorme indignação.  
Confesso que raramente leio os editoriais dos jornais que são todos escritos por colunistas de renome, zelosos e cuidadosos para não ofender ninguém e preferindo fazer uso de palavras amenas e palatáveis em nossos órgãos de imprensa mais tradicionais. 
Para estes colunistas o que conta nos textos produzidos é utilizar-se de um vernáculo perfeito digno de   acadêmicos  ou seja para não encontrarmos nenhum defeito, nenhuma mácula!
Preferem não ofender ninguém! ( ou têm medo de serem substituídos...?) 
Lembro ainda do meu tempo como articulista autônomo por seis anos da revista Exame, no qual meu revisor quase sempre emendava trechos em que eu afirmava categoricamente algo que aos meus olhos e paladar não estava certo e tentava expressar isto no texto produzido.
Eu proclamava desenibidamente meu protesto, e o tal de revisor então incluía antônimos que parcialmente suavizavam o que eu havia escrito claramente, isto quando não retirava todo o parágrafo!
Eu não deveria ofender ninguém... Acontece que sou de origem europeia e estamos acostumamos a dizer o que pensamos, com todas as letras e não ficamos rodeando e expressando-nos por metáforas!
Foi esta uma das principais razões para que há cinco anos eu começasse a escrever este blog que vocês estão lendo neste  preciso momento.  Faço questão em não ser censurado e escrever o que penso!
Vocês, caros leitores, sabem quais as partes de um jornal que mais gosto de ler?  Aquelas em que pessoas comuns fazem reclamações a respeito de produtos ou serviços ou alternativamente e em poucas palavras expressam suas opiniões e indignação, em relação aos acontecimentos quotidianos. 
São comentários escritos com alma e paixão por gente ofendida proclamando justiça ou reivindicando algo que lhes foi negado. 
É assim que   expressam e conseguem difundir suas insatisfações!
Volta e meia me pego imaginando de que maneira eu, caso fosse dirigente ou autoridade máxima, resolveria inicialmente alterar as regras desse complexo jogo que deveriam tornar nosso país um exemplo de república democrática e justa.  
É apenas um pensamento fugaz, pois não me sinto capacitado a desempenhar tamanha e hercúlea tarefa.
Eu começaria escolhendo, quem sabe de 2.000 a 3.000 pessoas de todas as partes do país, de todas as profissões, porém todas absolutamente profissionais, altamente qualificadas cada uma em sua área, notáveis e  sabidamente éticas e criaria um partido novo. 
Seriam eles os líderes máximos  quando eleitos e, a partir de suas elevadas qualificações específicas, iriam preenchendo as demais vagas em todos os níveis hierárquicos , sempre com critérios semelhantes aos deles mesmos.
Este núcleo de gente deveria jurar perante nossa Constituição de que jamais aceitariam corrupção, nem corruptores ou negociatas e seriam absolutamente fieis a princípios  éticos  e profissionais em todas as circunstâncias e acima de   mesquinhos interesses particulares.
Entre estes notáveis também se escolheriam juízes que não tolerariam nada que fosse contra as leis e aprisionassem os faltosos por tempo suficiente para que antecipadamente pensassem duas vezes ao cometerem crimes sociais, econômicos ou financeiros.
Os novos legisladores ( e nada de  políticos profissionais) seriam também escolhidos a dedo para que as regras constitucionais fossem reformuladas e simplificadas e para que advogados e defensores dos eentuais faltosos não tivessem possibilidades de escaparem de suas penas quando pegos em flagrante.
“Chicanas” praticado exaustivamente em nosso país por advogados (muitas vezes coniventes) é a denominação que se dá a estas malandragens jurídicas usadas hoje em dia.
Partidos políticos deveriam existir, mas com programas definidos e não adaptados às circunstancias e alteradas constantemente de acordo com interesses de grupos  específicos.
Sonho com um Brasil no qual  alguns   amigos meus conhecidos não cogitem   eventualmente, a mudarem para outro país. Quero que meus descendentes tenham a oportunidade de viver com verdadeira ordem e progresso e não apenas inscrito na nossa  bandeira.  Será que ainda vou presenciar esta mudança  com a qual sonho?

Louis Frankenberg, CFP® 26-02-2015
E-mail; perfinpl@uol.com.br ou lframont@gmail.com
Blog; www.seufuturofinanceiro.blogspot.com 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Você deve ou não investir em ações de empresas comprovadamente dominadas por imensa corrupção?

Louis Frankenberg, CFP® 9-2-2.015
 

Desejo primeiramente cumprimentar e agradecer a todos aqueles que galhardamente se mantiveram fieis ao blog durante minha ausência de dois meses e desejar o melhor possível ano 2.015, de preferência em país que dê início as tão faladas reformas de base de que tanto precisamos e nos quais corruptos sejam colocados nos locais adequadas ao crime que cometeram  e de  que  daí adiante não conseguem mais atuar impunemente. 

Inicio o ano declarando àqueles que me pedem opinião que, pessoalmente, me recuso a novamente investir por tempo indeterminado em ações da Petrobrás.
Vejam a seguir o que penso a respeito e um pouco da minha própria experiência com a empresa. 
Aí então vai  resumidamente a minha própria história  nem estatal nem privado, mas sim de araque chamado Petrobrás, que nos últimos anos enganou descaradamente a população brasileira em geral e milhares de investidores de boa fé em particular. 
Ao todo adquiri entre Outubro 2010 e Junho 2012, ao preço médio de R$ 22,61 2.000 ações PN da Petrobrás, através da Bolsa de Valores, portanto antes e após   gigantesco "IPO" ter sido anunciado e nunca ter participando daquela oferta em si.
Como meu perfil tende a ser de "Conservador", as adquiri para ter uma pequena renda suplementar na aposentadoria que se aproxima. Eu estava orgulhoso e ao mesmo tempo feliz por ter adotado aquele gesto patriótico, ajudando a empresa.  Eu também teria as vantagens de uma garantida renda de dividendos depositados automaticamente na minha conta corrente.  Afinal a empresa possuía grau de investimento, apoiado por três das maiores empresas internacionais de “rating”!
A empresa estaria perfurando as grossas camadas do pré-sal naquela  imensidade e profundidade do Oceano Atlântico, tornando nosso país logo logo autossuficiente.
Aleluia e merecidas palmas para este patriota!
Pouco antes do final do ano 2.010 assistimos todos àquela maciça propaganda nacional e internacional despejada pela empresa em questão ao anunciar nos principais órgãos de imprensa a mega emissão de novas ações por intermédio de Oferta Pública de 120 bilhões de Reais (em inglês; Initial Public Offering) e que iriam dar finalmente ao Brasil em pouco tempo a tão ansiada independência petrolífera.
Imagino agora, exatamente no dia 8 de Fevereiro de 2.015 que aqueles que subscreveram aquela emissão inadvertidamente já estavam oferecendo enorme lucratividade (devo substituir a palavra “oferecendo por presenteando?”) às empresas publicitárias que difundiriam aos quatro ventos as fantásticas vantagens de participarem do progresso do país (e nunca me esquecendo de mencionar os nossos santos partidos políticos, amigos do rei (desculpe deveria ser “rainha”) a abocanharem verdadeiras fortunas pessoais.).      
Pouco antes, exatamente em 9 de Setembro de 2.010 publiquei neste mesmo espaço - que continua sendo possível de ser acessado neste mesmo blog - a seguinte matéria; “Eis a minha opinião a respeito de comprar ou não ações da Petrobrás”. Podem conferir, portanto ainda aprecia-lo, basta clicar em www.seufuturofinanceiro.blogspot.com.e voltar ao ano 2010.
Em 14 diferentes itens declamei na ocasião meus pontos de vista, concluindo por desaconselhar aos inadvertidos e cobiçosos subscritores de então de participar daquele “IPO” e dar preferência a adquirir as mesmas ações posteriormente no próprio mercado acionário e não no Initial Public Offering. 
É claro que eu não poderia imaginar a profundidade e tamanho das falcatruas perpetuadas desde então ou mesmo de períodos anteriores e ainda do alto nível hierárquico dos perpetuadores, imaginem, pertencentes à própria empresa e que estavam envolvidos na  manipulação e espoliação do acervo da Petrobrás e ainda das empreiteiras, todas elas sedentas em ganhar dinheiro fácil.
Para quem se lembra, ainda em Outubro 2.008 as ações PN haviam alcançado o preço recorde de
R$ 50,00! Em Março 2.010 cada ação PN havia baixado para R$37,00 – em Outubro 2.010 elas valiam ao redor de R$ 27,00 e atualmente estão sendo negociados entre R$ 8,00 e R$ 9,00 cada uma.
Nem mesmo este bem informado planejador financeiro, macaco velho e experimentado, razoável conhecedor de malandragens, enganações, crises e falências de empresas nacionais e internacionais resistiu aos apelos do Governo e, na época, entrou na farra como viram no início desta minha conversa absolutamente franca com vocês.
É claro que não entrei na oferta pública propriamente dita ao adquirir minhas 2.000 ações PN  mas sim da forma tradicional, através de Corretora de Valores, mesmo assim perdi poucos milhares de reais.
No dia 17 de Novembro de 2.013 um grande amigo e profundo conhecedor do mercado acionário telefonou e me confidenciou textualmente; Frankenberg vende tuas ações Petrobrás agora mesmo.
Nem perguntei por que!  Foi o que fiz.  No dia seguinte, 18 de Novembro vendi minhas 2.000 ações com pequeno prejuízo por R$21,09 cada.  A partir daquela época as ações da Petrobrás aos poucos só despencaram.
Mal imaginava eu, e nem este meu amigo, que estaríamos a partir de então assistindo a maior vergonha pela qual um país pode passar.   
Seriamos novamente considerados no exterior país de terceiro mundo e sujeitos a sermos acionados judicialmente por sermos hipócritas e até  considerados como meros criminosos, ao iludirmos aos acionistas nacionais e internacionais com balanços enfeitados, números ajeitados e outras malandragens normalmente feitas apenas por escroques e malfeitores...
Além de desperdiçar os bilhões arrecadados, conseguiram endividar a empresa em mais de 300 bilhões de reais.  
Pergunto eu se as coisas vão ficar por isso mesmo, a comunidade internacional fazendo troça de nossas “autoridades governamentais” ou vamos finalmente ver gente até agora influente ficar atrás das grades e devolver o que roubaram!
Àqueles que já possuem ou pretendem adquirir ações ou mesmo fundos constituídos por ações devem estar se sentindo no mínimo desorientados, não sabendo como agir.
Relembro aos que esqueceram o fato que, se criou na época um fundo especial de ações da Petrobrás envolvendo as reservas do FGTS dos trabalhadores, a maioria gente simples e comum sem o mínimo de conhecimento técnico e não sabendo em que arapuca estariam se metendo...
Aos que estão mais acostumados às regras dos jogos de azar e cassinos, certamente sabem como proceder, mas como vão ficar aqueles milhares de incautos que foram convencidos pela propaganda oficial de que Petrobras era um bom negócio?      
As opções existentes agora passam a ser; comprar mais ações ou cotas daqueles fundos ou então aguardar sentado sem tomar qualquer iniciativa e rezando ou ainda vender todo pacote e desistir de tê-las, engolindo o  prejuízo quase certo. 
Sem a menor dúvida, estamos vivendo em nosso país um período bem agitado e extremamente volátil.
Os inúmeros aspectos desconhecidos envolvidos nesta enorme embrulhada, seja quais sejam as medidas adotadas pelos que deveriam zelar por nossas poupanças, sem dúvida são difíceis de serem analisadas neste preciso momento. Cabe, portanto, a cada investidor individual, decidir o que deverá fazer. 
Quem sabe os pontos levantados por mim anteriormente (matéria de 9/10/2.010) possam ajuda-los a chegar a uma conclusão racional e menos emotiva.
Apesar de tudo, investimentos mobiliários deveriam sempre fazer parte de um patrimônio diversificado. Mas em que proporção? Acredito como planejador financeiro, honesto e desinteressado que procuro ser, que a melhor resposta para esta questão quase sempre se encontrará no perfil de risco do investidor, bem como no montante total de patrimônio que o mesmo possui e de mais alguns outros fatores de somenos importância.
De qualquer forma, a maneira de acumular patrimônio através da aquisição de ações individuais será sempre considerada como sendo segmento de razoável risco e volatilidade em que gente com pouco capital e problemas coronários não deveria se meter.
Os fundos de investimentos em ações diminuem estes riscos e a própria volatilidade, mas nunca as eliminam inteiramente, e ainda considerando-se que nem sempre custos adicionais de administração, aspectos fiscais e negociação excessiva por parte dos gestores de fundos eventualmente compensariam os eventuais lucros líquidos finais envolvidos.
Novamente, na condição de consultor financeiro pessoal, costumo dar conselhos genéricos, avisando constantemente aos meus clientes que nenhum país com títulos de renda variável de empresas negociadas em Bolsa de Valores terá meios absolutamente infalíveis que possam evitar colapsos de tradicionais grupos econômicos, quando dirigentes e acionistas majoritários têm segundas intenções ou utilizam maneiras escusas de administrar empresas, prejudiciais a acionistas minoritários que serão sempre aqueles absolutamente dependentes de boa governança, absoluta transparência e autoridades supervisoras sempre alertas e fiscalizadoras.
Petrobrás, a gigante de nossas empresas de capital aberto, está há tempos doente e, neste preciso momento, enfrentando triste colapso.
No meu entender, o gigante tornou-se anão. Petrobrás recuperar-se-á?    Terá ela salvação?
Francamente não sei.  Da maneira como pessoalmente vejo o conjunto dos fatos ocorridos e ainda longe de serem solucionados, tenho minhas dúvidas.  Não vislumbro na atualidade e sem a tomada de medidas radicais, qualquer possibilidade da  recuperação da Petrobrás, no curto prazo.
Tampouco vejo no momento presente que o Governo terá a necessária coragem para derrubar os grandes responsáveis por uma das maiores falcatruas jamais perpetuadas em nosso país.
Vamos continuar sendo vistos por governos e entidades reguladores lá fora e igualmente pelos poderosos fundos de pensão e gestores estrangeiros, como não sendo país sério, aliás como já disse no passado um Chefe de Estado europeu.    

Sem dúvida, nos próximos meses ou anos veremos inúmeros e subsequentes capítulos desta triste novela. Nem os dirigentes da TV Globo saberão como terminará esta novela!
Vencerá o bandido ou triunfará o mocinho!
Finalizo esta epopeia com o seguinte dado adicional bem distinta; 

A Petrobrás não está sozinha nesta imensa embrulhada, pois outra empresa igualmente poderosa chamada “BP”, "British Petroleum", do Reino Unido se encontra em situação parecida. Suas ações perderam valor imensurável nos últimos 10 anos e valem atualmente apenas 1/5 do valor de mercado anteriormente a sua crise e são agora objeto da cobiça e eventual absorção pela “Exxon-Mobil”, outro gigante petrolífero. 
Tudo isto está acontecendo devido ao enorme prejuízo causado pelo maior desastre ambiental havido anos passados nas aguas profundas do Golfo de México...
Se não fosse o atual escândalo de corrupção existente na Petrobrás e o valor cada vez menor do preço do barril de petróleo nos mercados internacionais, será que iremos alcançar nossa redenção e autossuficiência nas aguas profundas e tecnologicamente complexas do pré sal?
O futuro dirá. Estaremos torcendo para que isso aconteça!

Louis Frankenberg, CFP®      9-2-2015
É permitida apenas reprodução inteira desta matéria.
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Blog; www.seufuturofinanceiro.blogspot.com

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O último a sair deverá apagar a luz.


O último a sair deverá apagar a luz.

ou melhor,

A esperança é a última que morre.

ou aquela que prefiro,

Depois da tempestade virá a bonança.

 

Louis Frankenberg, CFP® 08-12-2014.

Estou fechando o 5º ano do meu Blog; www.seufuturofinanceiro.blogspot.com sentindo-me imensamente intranquilo em relação ao nosso futuro imediato quanto país democrático e progressista e por demais triste.  O que será que nos aguardará 2015?

Meu companheiro Andrew F. Storfer*  de uma importante  entidade nacional da qual somos ambos associados, conseguiu resumir com muita precisão o que igualmente eu penso e, por isso lhe pedi licença para poder reproduzir por inteiro o texto referente a edição de Dezembro de uma nossa revista. O todo é uma reflexão muito sábio!

Aconselho-lhes, por esta razão, que pensem profundamente a respeito do assunto para não cometerem equívocos dos quais poderão se arrepender tardiamente. 

“Vivemos um período de transição”. Chega ao fim o primeiro período do governo Dilma e se inicia o segundo, para o qual boa parte da sociedade espera mudanças significativas na condução da economia. Espera também muito mais rigor contra a corrupção.

Nestes quatro anos recentes o País viu a degradação de pilares macroeconômicos que culminaram com inflação muito alta, crescimento muito baixo, desempenho muito ruim da balança comercial, uma crise fiscal sem precedentes, queda de produtividade, perda de confiança de empresários e investidores e, mais recentemente, também perda de confiança de consumidores. Enfim, descontentamento geral. Quase nada se salva quando se analisa os aspectos econômicos. Talvez o nível de emprego e mesmo assim há controvérsias, havendo críticas à metodologia do cálculo e sendo apontada a controvérsia do recorde de auxílio desemprego.

A crise fiscal resultou no descumprimento da lei orçamentária mesmo com todos os artifícios criativos, forçando a um acordo no último mês de 2014 para que o congresso alterasse a lei. O culpado foi o governo federal, que gasta muito e gasta mal, mantendo uma máquina cara e ineficiente, devolvendo para a sociedade muito pouco quando comparado com o que arrecada. Com os agravantes de que investe quase nada e de que, com sua intervenção, afasta o capital privado, além de drenar recursos da sociedade que poderiam ser investidos.

O País assistiu nestes anos a experiências com juros básicos, que desceram a níveis que o mercado considerou irrealmente baixos em determinados momentos, a uma complacência com a inflação, a uma intervenção no cambio, com a manutenção do real apreciado artificialmente, e a uma certa aversão do Governo ao capital privado.

Para completar o quadro, as denúncias de corrupção nas Estatais atingiram níveis nunca antes vistos. Somam, até o momento, dezenas ou talvez centenas de bilhões de reais.

“Começamos o segundo período do governo Dilma com falta de infraestrutura, falta de investimentos, estoques altos e falta de confiança generalizada”.

Por mais que publicamente a cúpula do governo não admita a situação crítica do País, são evidentes os sinais de que percebem a crise. O mais evidente destes sinais é o fato de buscar novos ministros, mais alinhados com o pensamento do mercado para tentar resgatar credibilidade. Alinhados com o pensamento do mercado, neste caso, significa dar uma guinada na condução econômica para o que efetivamente dá certo.

E para finalizar, meus próprios comentários;

Neste meu blog preferi sempre ser realista em vez de demasiadamente otimista e, por isso, mais uma vez aconselho aos meus leitores de que é preferível adotar medidas que lhes deem a possibilidade de encontrar saídas de emergência e não ser pego de surpresa quando a estrada é obscura e esburacada.  Tenham portanto um “Plano B”.

As palavras acima de Andrew para mim soam como um alerta para não sermos aventureiros e quem sabe, postergar alguns projetos de vida mais caros ou arriscados para uma época melhor, ou seja, quando assistirmos ao clarear do céu e a atual  borrasca já tenha passada.

A vida me ensinou a ser cuidadoso, mas ao mesmo tempo altruísta, isto é, como profissional e planejador financeiro pessoal, almejar uma vida melhor para todos.

A mais digna possível!

Em Outubro deste ano publiquei sem objetivo que visasse  lucro, ou seja, inteiramente gratuito, o Guia “32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro”,  guia este que já foi divulgado  amplamente pelos portais UOL e do jornal O Estado de S. Paulo e ainda o jornal Folha de S. Paulo.  

O Guia é um resumo dos 32 Princípios que considero apropriados   para a conquista com maior probabilidade da independência financeira e uma vida  melhor e mais digna. Vejam maiores detalhes neste mesmo blog em posts anteriores.

Despeço-me de vocês, caríssimos e fieis leitores, prometendo voltar em fins de Janeiro ou começo de Fevereiro de 2015 e desejando-lhes um feliz Natal. Que o próximo ano não seja nada daquilo que Andrew e eu imaginamos que possa ser e que humildemente tenhamos que pedir desculpas a todos. Com certeza preferimos estar enganados!  

Louis Frankenberg, CFP® - 08-12-2014.



*Andrew  F. Storfer; Eng. pela Escola Politécnica da USP e Bacharel em Ciências Econ. e Adm. da Universidade Mackenzie e Sócio da Empresa Interacta  Participações.

 

domingo, 23 de novembro de 2014

Educação Financeira é para nosso próprio bem.


“Educação Financeira” é para nosso próprio bem.

Louis Frankenberg,CFP® - 23.11.2014

A absoluta maioria dos brasileiros continua não se dando conta de que precisam cuidar melhor de suas finanças pessoais e familiares. E você leitor, lamento dize-lo, muito provavelmente estará incluído nesta massa humana relaxada e inconsequente.  Existem “N” razões para o fato de eu lançar este alerta. 

Uma minoria avaliada em aproximadamente 3% das pessoas, irá se flagrar do erro em que ocorreram demasiadamente tarde. Tem mais, a maioria dos erros cometidos ocorre por absoluta falta de planejamento prévio ou então devido expectativas demasiadamente otimistas quanto ao próprio futuro financeiro.  

Em 27 de Outubro de 2014, aqui em São Paulo, pronunciei a palestra de abertura do CONEFIN, 2º Congresso Nacional de Educação Financeira, quando lancei oficialmente meu pequeno Guia denominado “32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro”.

A minha intenção ao debruçar-me durante 6 meses sobre as questões mais relevantes relacionados com este tema foi sintetizar apenas aspectos essenciais e sem muitos detalhes.

Não visei, nem viso obter qualquer lucro com esta publicação porque ela representa a minha contribuição para a difusão da Educação Financeira em nosso país e pode inclusive ser obtido através de posts anteriores deste meu blog ou, copiando os links abaixo mencionados em seu browser.

Copie e mantenha o Guia na sua mesa de cabeceira para futuras referencias e  consultas e transmita inclusive o teor dos “32 Princípios” para seus filhos.      https://drive.google.com/file/d/0Bzyj6s2WHpXsaW9xVDlFbTdiUGs/view?usp=sharing

ou então através de um arquivo mais leve;  


Os “32 Princípios” foram inclusive validadas por duas psicólogas de prestígio e diversos dos meus colegas possuidores da certificação “CFP®”, do “IBCPF”, Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros.

Duas das mais prestigiosas empresas jornalísticas do país, Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo em seus Sites e mais o Portal UOL replicaram parte destes “32 Princípios”.

Este Planejador Financeiro, sinceramente, gostaria que futuramente cada um de vocês fizesse parte dos 3% da nossa população e não dos 97% restantes, usufruindo de vida confortável e tranquila, presente e futuramente!

O conhecido Psicólogo Econômico, Daniel Kahneman comprovou em suas pesquisas a respeito deste tema que nós seres humanos temos predominante tendência em acreditar que nossos próprios investimentos e empreendimentos serão sempre triunfantes, enquanto inúmeros estudos efetuados, nacional e internacionalmente revelam diametralmente o oposto.

Façam vocês mesmos um rápido retrospecto mental procurando relembrar quantos dos objetivos financeiras que cada um colocou ante si mesmo que acabaram não sendo atingidas “x” ou “y” anos depois!

É fácil encontrarmos razões para não atingirmos metas sonhadas.    Algumas delas certamente não dependerão da gente, porém outras, talvez a absoluta maioria, sim!

Por sermos  tão imediatistas,  somos  imprevidentes e geralmente procuramos colocar a culpa de nossos fracassos nos outros, invocando razões nem sempre realistas e verdadeiras. 

A seguir alguns poucos conselhos pertinentes que podem atenuar algumas de nossas      frustrações em potencial, alguns deles também mencionados com menos detalhes nos “32 Princípios”.

·                 Tenha uma vida compatível dentro do seu próprio orçamento financeiro e não se deixe impressionar pela maneira como seus familiares, vizinhos ou companheiros de empresa são consumistas, gastam dinheiro em extravagâncias ou futilidades.  (a Psicologia usa o termo comportamento de manada para esta nossa característica tão humano de  tentarmos imitar aos outros). 

·                 Em virtude do conselho anterior obrigue-se a criar a conta “reservas” em seu orçamento mensal ou anual e a alimente regia e periodicamente. Esta medida pode tornar-se a tábua de salvação de sua vida, em algum período de grave desequilíbrio pelo qual geralmente passamos em algum momento.   

·                 “Investimentos” designam a ampliação de nossas “reservas”, descritas no item anterior e devem ter continuidade durante todo o período em que ainda estivermos ativos, física ou mentalmente, para tornarem-se na época da aposentadoria, fontes seguras de receitas alternativas suficientemente poderosas.  

·                 Interesses mesquinhos de algumas pessoas e empresas (creia-me, elas existem!) que você leitor certamente irá encontrar no decorrer de sua vida, fará você envolver-se fatalmente em negócios obscuros e fantasiosos que não lhe serão favoráveis.

Em razão deste fato, sugiro que você tenha muito cuidado com estes indivíduos (ou empresas), pois agem egoisticamente e de nenhuma maneira levarão em conta seu bem estar e interesses. Apenas o deles.

·                 Em razão da experiência adquirida durante 40 anos atuando como consultor de finanças pessoais em nosso país, posso afiançar com razoável grau de certeza, que quem ainda esteja formando ou já possuí 3, 4 ou 5 fontes de receita diferentes, de que existe boa probabilidade de que pelo menos uma delas não chegará a dar os frutos desejados e quebre em algum momento. Apesar desta afirmação ser temerária, acredito que você leitor, deveria leva-la em consideração.  

·                   Decorrente do conselho anterior, “diversificação” é um dos fatores mais importantes para a criação de fontes alternativas de renda para o dia de amanhã.   

Ela amplia o nível de segurança do conjunto de seus investimentos ou negócios e deve o quanto possível evitar a correlação entre os ativos. Apenas como exemplo; fundo de ações no mercado nacional não é de nenhuma maneira correlacionado com uma obrigação ou debênture de outro país e em outra moeda.

Por hoje é só e não se esqueça de investir em sua futura tranquilidade, adotando ainda hoje medidas adequadas!

Abraço,

Louis Frankenberg – 23-11-2014

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A respeito das finanças da Pessoa Física.


A respeito  das finanças da Pessoa Física.
      Louis Frankenberg, CFP®  31-10-2014
Ainda quando estudante de Economia e Contabilidade, portanto há muitos anos, eu não conseguia entender porque   jornais, revistas, noticiários radiofônicos e livros  somente abordavam assuntos relativas a “Pessoa Jurídica” ou seja relacionadas às empresas da iniciativa privada, cujos objetivos eram essencialmente comerciais, industriais, financeiros ou securitários.
Os próprios currículos acadêmicos nos cursos que frequentei  ensinavam apenas como sermos melhores profissionais, mais eficientes, mais lucrativos etc. em benefício de um eventual empregador, que por sua vez, faria o supremo   favor de nós admitir como funcionário em troca de um salário mensal. (eu iniciei   minha vida comercial com um salário de 1 ½ salário mínimo, ainda como estudante).
Pelo que lembro, sempre fui contestador e  igualmente  o terror dos meus professores, pois vivia com o dedo indicador levantado, fazendo perguntas e mais perguntas, sedento que era de respostas coerentes, nem sempre dadas pelos mestres.
Uma das questões que mais me intrigava era aquela que vou explicar com maiores detalhes a seguir;
“Uma das maiores razões para trabalharmos  fisicamente e usarmos nossos cérebros com este mesmo propósito, é para obtermos dinheiro suficiente para nos sustentarmos, bem como  as nossas famílias e, após muito batalhar por décadas a fio, podermos nos aposentar felizes e levar uma vida tranquila, com suficiente patrimônio e renda para não nos preocuparmos pelo resto dos dias da velhice” AMEM!
Mas ao contrário do meu raciocínio de então, perdurando inclusive até hoje, mesmo  hoje com   maior compreensão a respeito de aspectos sociais, a empresa nos exige mais horas de trabalho, mais produtividade e nós paga eventualmente algum curso extra curricular de aperfeiçoamento, apenas para sermos mais eficientes, melhores que nossos concorrentes etc.
Naqueles tempos de antanho, o ser humano que trabalhava seus 8 horas ou mais diariamente, era apenas um mal necessário para proporcionar o maior lucro possível às “Pessoas Jurídicas”.
Eu contestador e rebelde, entretanto, raciocinava e concluía que minha família e eu éramos mais importantes que a empresa que me empregava.
Meu extravagante egocentrismo, entretanto, não cabia nos conceitos e valores das empresas e constantemente  estava eu metido em encrencas, em defesa de mim mesmo ou de algum funcionário perseguido.
Foi nesta mesma época, eu já estando cansado de ser subalterno e ansiando por minha liberdade, resolvi mudar de vida.
Estávamos então em 1974, portanto  resolvi abrir a minha própria empresa de prestação de serviços à “Pessoa Física” e oferecer aos meus futuros clientes serviços que os auxiliassem a ter uma vida financeira mais racional, mais saudável e incentivando a todos a guardarem mensalmente parte de seus salários para quaisquer eventualidades  do porvir.
Diga-se de passagem, que na  época  imediatamente anterior a me tornar independente, criei no Grupo Itaú, o produto “ECO” ou seja Economia Crescente Organizado”, uma espécie de precursor da “Previdência Aberta Complementar ou PGBL/VGBL”, que associava a aplicação em Fundos de Ações a um Seguro de Vida e  na qual o investidor colocava mensalmente algum  valor fixo durante cinco anos.
Mais adiante, já  então ativa na minha própria empresa, denominado “Personal Financial Planning”, tentava induzir   empresas públicas e privadas a me darem a oportunidade de oferecer alguma palestra, workshop ou seminário  na qual eu   explicaria aos funcionários da importância de reservarem algum dinheiro para épocas menos favoráveis ou até mesmo para terem suficiente dinheiro para enfrentarem uma demissão prematura e ficarem desempregados por 6 ou mais meses...e ainda de  não somente dependerem dos direitos trabalhistas e da  longínqua aposentadoria posterior do INSS.
Vejam só qual era meu principal argumento para tentar convencer os Diretores e Gerentes de Recursos Humanos a me darem a oportunidade de explicar-me perante seus funcionários, desde aqueles do chão de fábrica, passando por aqueles da administração e gerência, até os altos executivos e as próprias diretorias, mas  quase sempre com relativo ou  pouquíssimo sucesso... 
Os bitolados gerentes com os quais na maioria das vezes lidava, tinham medo de me deixar expor minhas ideias (revolucionárias?), receando que os funcionários iriam imediatamente pedir  aumento de seus salários...ou então, caso eu tivesse sucesso em minhas preleções, que eu lhes roubaria  o cargo ou função! 
É claro que, para cada  um dos níveis salariais diferentes, dependendo de qual dos grupos hierárquicos ao qual eu estava apregoando, eu possuía  slides muito sugestivos e maneiras  diferenciadas de abordar  os temas mais comuns como orçamento doméstico, aspectos e malefícios da inflação, formas diversas  de poupar e de investir etc. E outros mais sofisticados para as gerencias e diretorias executivas.
Nos meus argumentos eu tentava explicar aos geralmente obtusos gerentes de Recursos Humanos  que uma pessoa em média trabalhava durante oito horas diárias na empresa, mas em razão de se locomoverem constantemente entre suas residências e o uso diário do transporte de ida e volta  ao local onde trabalhavam, gastavam 16 horas do seu tempo!  Resumindo, 1/3 na empresa e 2/3 do tempo fora da empresa. Terminada a minha argumentação, triunfalmente eu proclamava;
“Seu funcionário leva todos essas suas  preocupações (financeiras, comportamentais, da saúde de si mesmo, inclusive  dos seus familiares) que ocorreram durante as 16 horas em que se encontra fora daqui,   para extravasa-las  nas 8 horas   em que se encontra no âmbito de trabalho da sua empresa.
E por essa razão perde em eficiência,  fica desinteressado, desmotivado,   falta
com frequência ao trabalho, utiliza mais o departamento médico, tem as vezes
problemas relacionados com drogas, álcool, etc.
Caros amigos leitores deste blog, vocês devem sempre   relembrar que somos apenas seres e mortais humanos movidos por inúmeros interesses de variados matizes e maneiras de encarar o mundo ao nosso redor, mas uma coisa é absolutamente certo;
Precisamos cuidar de nós mesmos, pois os interesses de terceiros (incluídos os dirigentes e gerentes das empresas onde atualmente trabalhamos) são raramente  semelhante ao nossos.
Foi essa uma das razões  pelas quais criei o Guia:
“32 Princípios para  Lidar com seu Dinheiro”.
Tento imitar Robin Hood,  o defensor dos seus interesses e por isso este guia é absolutamente gratuito e poderá ser baixado como E-Book”  (pelo Google ou “Itunes)    E ainda acessando o local indicado em um dos recentes “posts” do meu blog ou clicando meu nome completo no Google.
Caso você conseguir seguir a maioria dos 32 Princípios” explicados resumidamente no Guia, terá uma boa probabilidade de nunca lhe faltar o essencial, que são os meios financeiros para levar  uma vida melhor.
Um abraço fraterno,
Louis Frankenberg,CFP®  31-10-2014

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Uma imensa tristeza me invade.


  Louis Frankenberg, CFP® - 23-9-2014.

 
Estamos enfrentando fortes tempestades que, não sabemos, de que maneira mudarão o nosso destino para os próximos anos.
Credos, valores e ensinamentos que eu e tantas outras pessoas de bem cultivávamos, espelhando-nos em familiares e outras figuras honradas que respeitávamos e que tradicionalmente transmitíamos igualmente aos nossos antecedentes perderam completamente o sentido ante a difusão daqueles diametralmente opostos, ou seja, abjetos e desprezados por mim e outros milhões de calados brasileiros. 
Onde nos levará esta loucura do errado predominar e ser cantado em proza e verso e o certo espezinhado e até gozado?
Onde ficou o legado que dei aos meus filhos e que meus netos e bisnetos certamente também receberam ou ainda receberão, mas não enxergam ao seu redor nos dias de hoje, ao lerem os jornais, vendo os noticiários da TV e repicados constantemente nas redes sociais?
Será que os dicionários terão de redefinir ou mesmo eliminar o significado de palavras como ética, honestidade, solidariedade, desinteresse, cooperação, lealdade, integridade, virtude, amor à pátria e tantos outros vocábulos, expressões e predicados?
Sinceramente não consigo entender que escândalos, negociatas, apropriações milionárias indevidas e tantas outras malévolas e negativas manifestações da nossa mera condição humana, transmitidas pelas múltiplas redes de comunicação não levam seus transgressores imediatamente ao julgamento e seguida à prisão?
Ao contrário da decência e da liberdade de expressão, tanto as notícias, os seus autores, assim como os locutores são simplesmente deletados, desaparecendo todos eles, em seguida, da tela da minha TV, do écran do meu PC e do jornal que, apesar de tudo, ainda continuo lendo.
Desaparecem misteriosamente como se nunca tivessem  existido ou  sido criados...
Onde será que se esconde aquela “Senhora Justiça”, de olhos vendados e verdadeiramente agindo acima de qualquer suspeita e interesses mesquinhos?
Fico imaginando no destino que foi dado ao autor daquela matéria “sensível” e o que lhe aconteceu somente pelo fato de ter transmitido a ousada, proibida e censurada notícia.  
Qual será o valor da publicidade estatal que a empresa transgressora deixará de receber como penalidade por terem tido a coragem ou despudor de escrever aquela surreal evidência que jamais deveria ter visto a luz do dia?
Gente, uma imensa tristeza me invade ao pensar que o pior ainda pode estar por acontecer.   
O que será que ainda nos aguarda? Será que devo me sentir pessimista ou apenas realista?  Já não sei.
Em quem confiar já que os heróis da minha história e da minha imaginação não mais fazem parte desta nossa realidade e da esperança de um porvir melhor para nos todos?
Será que ainda conseguiremos mudar a atual direção do leme deste barco desgovernado e enveredar por mares menos tempestuosos rumo a um destino mais promissor? Domingo dia 26 de Outubro de 2014 teremos a resposta.

E-mail; perfinpl@uol.com.br 23-10-2014

 
Clicando no link da postagem no blog anterior a este, de minha autoria, você poderá  ver ou baixar  gratuitamente o Guia recém publicado denominado "32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro".  
 
 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

GUIA; 32 PRINCÍPIOS PARA LIDAR COM SEU DINHEIRO

Saiu do forno  após alguns meses de intenso trabalho,  meu Guia   que, resumidamente elenca os princípios mais importantes que devem ser levados em consideração para uma pessoa ter maiores probabilidades de ter uma vida financeira em ordem  em todas as fases de sua vida.
Caso, caro leitor, você desejar possui-lo, impresso ou em seu computador e sem ter de pagar pelo mesmo, poderá baixá-lo através pelo link abaixo:
https://docs.google.com/file/d/0Bzyj6s2WHpXsaW9xVDlFbTdiUGs/edit

O Guia é  minha oferta e contribuição para você poder levar e usufruir de uma vida  melhor.
Indique-o para seus familiares e amigos.
Um forte abraço,
Louis Frankenberg,
E-mail; perfinpl@uol.com.br e lframont@gmail.com




sábado, 13 de setembro de 2014

32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro.


             32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro

                      Uma explicação de como e porque criei o Guia abaixo reproduzido.

                                                                          Louis Frankenberg, CFP® 12.9.2014.

Aqueles acostumados a ler meu blog; www.seufuturofinanceiro.blogspot.com devem estar intrigados do porque da minha menor frequência na colocação de novos “spots” no meu blog. Tentarei explicar. 

Como talvez não saibam,  fui eu que iniciei em nosso país a divulgação de assuntos, aconselhamento e outros aspectos financeiros  envolvendo pessoas físicas e suas respectivas famílias, quando, durante seis anos seguidos, fui colunista da revista “Exame”, do grupo Abril.

Na mesma época comecei a escrever o livro que, em 1.999, tornou-se um “best seller” nacional, ao ser publicado.

O livro tinha por título “Seu Futuro Financeiro, Você é o maior Responsável”. (16 edições, pela Editora Campus, atualmente Elsevier, livro este que hoje somente é disponível  no mercado secundário).

Quando comecei a trabalhar com finanças pessoais, há aproximadamente 40 anos, fui um entusiástico divulgador dos conceitos fundamentais envolvendo educação financeira, destinada aos mais variados segmentos sócio econômicos da nossa população e, em especial, para todas as pessoas que não tinham recebido os sábios e úteis conselhos financeiros dos respectivos pais ou responsáveis.  

Também, na mesma época, já   tentava explicar a vital importância da existência nos currículos escolares, de uma matéria que ensinasse os conceitos básicos a respeito da educação financeira, em especial, orçamentos domésticos, a importância da poupança e, inclusive,  incentivando a criação por parte das pessoas de reservas financeiras, independente daquilo que o Estado Brasileiro, por intermédio do INSS na aposentadoria poderia proporcionar.  

Somente após o advento da nossa nova moeda, o Real, os planos de pensão complementares   de aposentadoria da iniciativa privada (PGBL e VGBL) teriam este nobre propósito de melhorar a vida das pessoas aposentadas idosas  com rendas menores e insuficientes.

Após   ter escrito outros três livros a respeito de finanças pessoais e ter fundado o hoje bem conhecido “IBCPF”, Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros, responsável pela certificação “CFP” no Brasil, eu queria deixar mais algo que considerasse igualmente importante.
 
Nestes últimos 15 anos, após a publicação daquele meu 1º livro a respeito de educação e planejamento financeiro, centenas de obras semelhantes nasceram, todos abordando temas variados relacionados a investimentos, acumulação de reservas ou seja poupança, orçamento doméstico, comportamental  humano e promovendo  inclusive quaisquer planos da  previdência oficial governamental e da  iniciativa privada, portanto complementar, fechados ou abertos.   

Buscando algo diferente e inovador de tudo já  existente no âmbito das finanças pessoais, tive  a  ideia que  acabei desenvolvendo. 

Eu pensava em criar um “Guia” que, por intermédio de “Princípios”, resumisse em apenas poucas sentenças, tudo aquilo que centenas de livros existentes a respeito de finanças pessoais mencionavam e, igualmente, aquilo que eu, pessoalmente, em dezenas de seminários e palestras   havia tentado transmitir naqueles anos todos, às mais diversas plateias e públicos.  

Resumindo, pretendia explicar em palavras simples, em especial, àquelas pessoas que mais necessitavam de informações básicas e consistentes, de quais seriam os fatores, conselhos e práticas existentes mais relevantes que pudessem ajuda-los a terem uma vida financeira mais digna, com menos sobressaltos e maior probabilidade de sucesso.  

Baseava meu raciocínio nas inúmeras estatísticas que conhecia e que confirmavam que em nosso próprio, mas igualmente em inúmeros outros países, apenas um pequeno percentual da população conseguia manter uma vida confortável   em todas as fases de existência de suas vidas.

A prática adquirida durante aqueles anos todos, também me confirmava que inúmeros executivos e profissionais liberais, quando se aposentavam,  haviam sido forçados a diminuir seu nível social e econômico, ou seja,   qualidade de  vida, geralmente após terem penduradas as chuteiras e queimadas suas reservas (as vezes bem diminutas ou insuficientes).  

Passei os primeiros oito meses do ano de 2.014 imaginando, escrevendo, revisando e constantemente melhorando os textos e palavras que, com a maior exatidão possível, pudessem representar o que eu desejava expressar por intermédio dos tais “ Princípios”.

A missão que me impus foi igualmente difícil em razão de ter que determinar quais seriam em realidade estes “Princípios” mais relevantes, pois nunca antes havia visto referência a algo  semelhante publicado, aqui ou no exterior.   

Finalmente, sem me importar antecipadamente com   determinada quantidade de princípios, cheguei  naturalmente a quantidade mágica de “32”, mas sem forçar a barra!  Em outras palavras, eu não desejava determinar  antecipadamente quantos “Princípios” meu “Guia” finalmente deveria ter!

Outra das minhas preocupações na demorada compilação foi também a de não querer entrar em explicações minuciosas, como é de praxe na maioria dos livros de cunho financeiro, ou seja, apenas desejando elencar o essencial, o absoluto e estritamente necessário! O  principal, mas não o acessório.

Nesta era da Internet e das informações instantâneas transmitidas e captadas de “n” maneiras diferentes,  ninguém mais quer saber de assuntos extensos e detalhados.  

O texto final de cada um dos “Princípios” deveria, portanto, ser simples, absolutamente claro e explicado em poucas palavras e sentenças, mas conservando seu impacto e compreensão!

Durante a fase de elaboração dos “32 Princípios” consultei duas psicólogas especializadas em finanças pessoais, ambas bastante conhecidas, que me deram valiosos subsídios.   

Para tornar minha pesquisa de cada um dos princípios absolutamente válidas naquela fase de compilação,    finalmente pedi para diversos colegas de prestígio da nossa profissão e também  outras pessoas minhas conhecidas, que lessem o que eu havia produzido e apontassem eventuais lacunas, uso de termos mais precisos ou eventuais erros conceptuais feitos.     

Finalmente, após mostrar o meu trabalho para algumas autoridades de regulamentações governamentais, ao acreditar que a compilação tornara-se razoavelmente abrangente e completo, decidi que não iria pedir a nenhuma daquelas entidades ou de qualquer grupo comercial ou financeiro privado qualquer forma de ajuda financeira ou  patrocínio para financiar este meu projeto.

Decidi então que preferia que  meu “Guia”  fosse  absolutamente isento de eventuais interesses de terceiros que modificassem seu conteúdo e conselhos  e que igualmente não visasse  qualquer lucro, nem para mim, nem para qualquer pessoa, empresa ou entidade,  governamental ou privado.   
 
E dessa maneira nasceu a 1ª edição de 2.000 exemplares do Guia “32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro”.

O Guia foi inteiramente financiado com meus próprios recursos. Estará a disposição das pessoas, empresas e entidades interessadas, eletronicamente.  

Eu gostaria que o conteúdo deste guia fosse o mais amplamente   difundido  em nosso país e  estivesse a disposição de qualquer pessoa, pois foi esta a intenção que me conduziu a criá-lo. 

O Guia “32 Princípios  para Lidar com seu Dinheiro”  é minha contribuição na difusão em nosso país, da legislação originária  da “ENEF”, Estratégia Nacional de  Educação Financeira, Decreto Lei 7.397 de 22.12.2010,  na promoção  da educação financeira e previdenciária e da tomada de decisões conscientes por parte dos consumidores através da informação, formação e orientação em âmbito nacional.
                           
                           São Paulo,  12 de Setembro de 2.014.
                           Louis Frankenberg, CFP®
                           Blog; www.seufuturofinanceiro.blogspot.com

                                                    Capa do Guia com 40 páginas-tamanho 10 cm x 15 cm.
Publicação com Direitos reservados pelo Autor e registrados
na Fundação da Biblioteca Nacional sob nº 652.396