Um pouco de nossa história passada e suas eventuais conseqüências futuras
(Apêndice da matéria do meu Blog de 4-4-2011)
Louis Frankenberg
Durante o século XVIII, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para Portugal, descobridor de nossa terra e seu colonizador.
Esse tributo incidia sobre tudo que era produzido em nosso país e correspondia a 20% do que era extraído ou seja o equivalente a 1/5.
Essa altíssima taxação era chamada de "O Quinto".
Esse imposto recaía principalmente sobre a produção de ouro, na época um dos principais produtos extraídos em Minas Gerais.
“O Quinto" era tão odiado pelos brasileiros que, quando se referiam a ele, o chamavam de
"O Quinto dos Infernos".
E essa expressão, virou sinônimo de tudo que era ruim e negativo e até hoje a utilizamos quando desejamos nos referir a algo que muito nos revolta.
A partir de determinado momento, caso o mesmo estivesse atrasado, a Coroa Portuguesa exigiu que os brasileiros pagassem este tributo em uma única parcela, episódio esse que ficou conhecido como "Derrama".
O fato na época revoltou a população, gerando a revolta chamada de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante com a prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, nosso famoso herói Tiradentes.
Até aí a história que todos conhecemos ( ao menos deveriam conhecer).
O “IBPT”, Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, entidade da iniciativa privada e defensor dos direitos do cidadão e do consumidor brasileiro, tanto quanto o é este cronista briguento.
Relacionado ao pagamento de tributos mais razoáveis, portanto menores, foi comprovado que a carga tributária que pagamos ultimamente equivale a 38% daquilo que produzimos (PIB) ou seja quase 2/5 (dois quintos)!
Relacionado ao pagamento de tributos mais razoáveis, portanto menores, foi comprovado que a carga tributária que pagamos ultimamente equivale a 38% daquilo que produzimos (PIB) ou seja quase 2/5 (dois quintos)!
Conclui-se que hoje em dia, considerando-se a totalidade de tributos diretos e indiretos incidentes sobre toda a atividade econômica, tanto municipais, estaduais como federal, pagamos praticamente o dobro dos valores que fizeram eclodir a revolta chamada Inconfidência Mineira.
O Brasil é hoje em dia um dos países que relativamente mais tributos cobra de seus cidadãos e também é aquele que menos retribui aos seus contribuintes em matéria de serviços como educação, saúde, segurança, obras públicas e tranqüilidade financeira na velhice.
Infelizmente, absolutamente refratários aos contínuos reclamos e protestos da sociedade, a cada dia que passa, novos tributos nos são impingidos sorrateiramente ou seja de que o Estado não procura diminuir seu tamanho, ao contrário, está cada vez mais gigantesco.
É claro que conhecemos as razões que nada mais são que os inúmeros interesses corporativos que precisam ser mantidos para não ferir os diversos grupos de prejudicados.
Nossos dirigentes de plantão continuam insensíveis aos reclamos que vem pricipalmente dos lados da inciativa privada que pagam os custos de um Estado super dimensionado.
Esta perene e inalterada situação me entristece profundamente, pois acredito que planejamento tributário inteligente, objeto da minha crônica anterior, é tão somente um mero paliativo, pois enquanto não desmontarmos este monstro que são esses DOIS QUINTOS DO INFERNO, estaremos fadados a sermos escravos de um perene desenvolvimento apenas medíocre e jamais acabaremos com o grande contingente de miseráveis e de pobres em nosso país.
É claro que conhecemos as razões que nada mais são que os inúmeros interesses corporativos que precisam ser mantidos para não ferir os diversos grupos de prejudicados.
Nossos dirigentes de plantão continuam insensíveis aos reclamos que vem pricipalmente dos lados da inciativa privada que pagam os custos de um Estado super dimensionado.
Esta perene e inalterada situação me entristece profundamente, pois acredito que planejamento tributário inteligente, objeto da minha crônica anterior, é tão somente um mero paliativo, pois enquanto não desmontarmos este monstro que são esses DOIS QUINTOS DO INFERNO, estaremos fadados a sermos escravos de um perene desenvolvimento apenas medíocre e jamais acabaremos com o grande contingente de miseráveis e de pobres em nosso país.
Somente com a diminuição do tamanho do Estado Brasileiro em todos seus segmentos, poderemos diminuir os impostos, tributos, taxas, contribuições, pseudo reformas apenas na aparência, que apenas trocam maneiras e formas de tributar e que, em nada adiantarão serem propostas pois serão como trocar seis por meia dúzia...
Está mais do que na hora de adotar providências para nos tornarmos uma nação desenvolvida do primeiro mundo! Temos todas as condições para o sermos, basta iniciar algumas reformas de base.
Conclamo nossos líderes empresariais a pensar seriamente a respeito e iniciarem um movimento político que ensejam a sério estas mudanças!
Mais cedo ou mais tarde teremos que adotar estas reformas de qualquer maneira, pois desde já o custo Brasil está se tornando intolerável e outros países com mais visão e habilidade que o nosso, produzem e vendem a preços que não permitem que possamos concorrer, fechando mercados que naturalmente deveriam ser nossos se não fossem os tributos elevados que pagamos.
Saber que por apenas um Quinto (1/5) se fez a Inconfidência Mineira e, conseqüentemente, celebramos anualmente nosso Tiradentes, deveria servir de lição e alerta e, nos relembrar que 2/5 poderão, eventualmente, nos conduzir a situações futuras bem mais perigosas ou quem sabe aos Dois Quintos do Inferno!
Conclamo nossos líderes empresariais a pensar seriamente a respeito e iniciarem um movimento político que ensejam a sério estas mudanças!
Mais cedo ou mais tarde teremos que adotar estas reformas de qualquer maneira, pois desde já o custo Brasil está se tornando intolerável e outros países com mais visão e habilidade que o nosso, produzem e vendem a preços que não permitem que possamos concorrer, fechando mercados que naturalmente deveriam ser nossos se não fossem os tributos elevados que pagamos.
Saber que por apenas um Quinto (1/5) se fez a Inconfidência Mineira e, conseqüentemente, celebramos anualmente nosso Tiradentes, deveria servir de lição e alerta e, nos relembrar que 2/5 poderão, eventualmente, nos conduzir a situações futuras bem mais perigosas ou quem sabe aos Dois Quintos do Inferno!
Nosso próprio passado, a história de guerras e revoluções que ocorreram pelo mundo afora e, as revoltas que atualmente estão se desenvolvendo em alguns países da África e Oriente Médio, deveriam nos fazer pensar mais seriamente a respeito da questão dos tributos demasiadamente elevados e pela maneira inconseqüente de como é gasto o dinheiro do contribuinte...
Louis Frankenberg,CFP® 11-4-2011
e-mail; perfinpl@uol.com.br e lframont@gmail.com
Caso você estiver de acordo com o acima dito, mande este Blog para seus familiares e amigos. Pode ser reproduzido, desde que mencionado o autor.
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