sexta-feira, 1 de maio de 2015

Levar a vida na gangorra.


Louis Frankenberg, CFP® 01-05-2015.

A maioria das pessoas ha de concordar comigo de que não é fácil planejar a vida da gente sem que muito provavelmente iremos deparar com algumas surpresas no decorrer da mesma.
Ela dá muitas voltas e aqueles que hoje estão por cima, amanhã poderão estar por baixo!  Esta constatação não é ficção, mas a pura realidade!
Sou o primeiro a endossar essa premissa, pois a prática profissional de “Planejador Financeiro Pessoal” me fez acreditar que entre as surpresas que a vida nos prepara, uma delas é a da eventual mudança radical de estilo de vida que pode ocorrer quando  nos confrontamos com algum não esperado baque financeiro.     
Relembro  tão bem uma marchinha de carnaval da minha juventude que mencionava o título deste meu blog em seus  estrofes.  
Sempre achei  aquela canção o máximo de bacana, pois hoje em dia me relembra as pessoas simples do povo que vivem de um dia para outro mas felizes, sem se preocupar demasiado com o que possa lhes acontecer amanhã. 
Bem cedo na minha própria vida me foi impregnado de que não deveria gastar mais do que possuía. Creio que deve ter sida a educação anglo saxão recebida que, continua existindo nos países nórdicos da Europa e simultaneamente, era me advertida de que deveria constantemente pensar no dia de amanhã e, consequentemente, por essa razão, sempre economizar uma parte do que ganhava.
Devido ocorrências bastante abaladoras durante esta minha juventude, sempre levei muito a sério essa questão de poupar e pensar um pouco além do próprio nariz. 
E assim, automaticamente, terminada a faculdade e, decorrente de mero   acaso, enveredei pelo segmento da consultoria em finanças pessoais, investimentos, mercados acionários, seguros de vida, previdência básica e complementar etc.
Aos poucos fui também compreendendo a importância do que se passava no interior da cabeça das pessoas, ou seja, a atual importância dada à ciência do comportamento (financeiro) humano. 
Aos poucos, cada vez com maior convicção, concluía que, de fato, não havia nenhum indivíduo igual a outro na face da Terra e de que a herança genética das pessoas, recebida de seus antepassados, era tão importante quanto à educação e cultura recebida de pais, professores, amigos, colegas e da comunidade em geral na qual nós todos acabamos sendo inseridos.
Inclusive, retirava lições das diferenciações de comportamento de meus próprios filhos que, entre si, tinham opiniões e maneiras completamente diferentes de encarar qualquer assunto mais polêmico.
Em época quando ninguém ainda discutia filosoficamente os diferentes aspectos da mente humana relacionados com dinheiro, eu já era fã dos escassos livros americanos que tratavam do assunto e que adquiria no exterior, lendo-os avidamente.
Estas divergências e complexidades me intrigavam e fascinavam e, dessa maneira, aos poucos fui formatando minha própria opinião e aconselhando uns e outros a mudarem de estilo de vida, caso quisessem almejar uma vida melhor e com razoável probabilidade de sucesso.
45 anos depois, quatro livros publicados e inúmeras matérias e crônicas escritas em revistas e jornais de nosso país, finalmente resolvi criar no que imagino ser meu último trabalho do gênero.
O que me movia ao encarar esta empreitada foi comprovar nas pesquisas diárias recebidas da Google Analytics, que poucas pessoas de fato leem meu blog do começo ao fim.
A opinião geral é de que brasileiro somente lê assuntos profissionais curtos e resumidos e eu não me sinto a vontade em escrever a respeito de qualquer assunto de forma estenográfica e absurdamente abreviada! Tento sempre dar um mínimo de profundidade ao assunto que abordo.
Finalmente, no fim do ano passado me deu o click e resolvi criar um “Guia” com ensinamentos que eu considerava essenciais para alcançar uma equilibrada vida financeira e, e jogados no texto com um absoluto mínimo de palavras.
Não havia constatado ninguém fazer algo semelhante e no começo da empreitada nem sabia quantos princípios finalmente resumiriam o conjunto.     
Em Outubro de 2014 finalmente publiquei o guia “32 Princípios para Lidar com seu Dinheiro”, para oferecer gratuitamente à população brasileira e que, agora se encontra na Internet e nos e-books para reprodução para quem quiser.
Pelo trabalho recebi inclusive apoio moral e elogios do Banco Central  e da C.V.M.
Foram seis meses de trabalho intelectual para resumir em um mínimo de palavras meus “32 Princípios”.


O guia tem a pretensão de querer ajudar a todos que tem dificuldade em entender o profundo e importante significado de jamais ter de depender de filhos, familiares, amigos e do imprevisível Estado Brasileiro!
Amigo leitor, através do portal de buscas do Google, clique o título do guia grifado acima indicado e, como  resultado, terás um sucinto guia para ajuda-lo a não entrar em fria e se quiser, podendo até imprimi-lo inteiramente. 
Àqueles a quem dei de presente um exemplar impresso a partir  do lançamento solene, moças e rapazes, jovens  e pessoas mais amadurecidas, recebi a seguinte resposta a título de agradecimento que tudo diz e me conforta; “é bem isto que preciso”!
Alguns dados atuais a respeito de endividamento e inadimplência de nossa gente são a meu ver absolutamente inadmissíveis e alguma medida muito profunda e profissional deveria ser adotada para alterar drasticamente esta situação que provoca tanto estresse e pode  inclusive causar problemas bem mais graves àqueles que não têm a capacidade de se controlar financeiramente.
Mas a quem recorrer se nossos próprios governos Federal, estaduais e municipais são os mais despreocupados e gastadores?
Enfim, saiba você  que estás sozinho e tens apenas este que vos alerta como amigo!


Louis Frankenberg, CFP® 29-04-2015.
Blog; www.seufuturofinanceiro.blogspot.com
e-mail; perfinpl@uol.com.br e lframont@gmail.com

Um comentário:

Unknown disse...

Frankenberg, sempre interessante e útil os seus textos !!! Abração, Antonio