Esta é a 3ª
(03/04/2014) e última parte, sendo igualmente a continuação de uma totalidade
de três matérias publicadas anteriormente neste mesmo Blog em 8/3/2014 e 21/3/2014.
A respeito da maneira e das opções existentes na conduta de
suas finanças pessoais em relação à maneira deste Consultor Financeiro enxergar
seu próprio papel. O conjunto dessas três partes aglutinam uma extensa
explanação de minha parte de como eu enxergo a maneira de encarar o desenrolar
da vida (financeira e filosófica) de uma pessoa através da escolha deliberada
de uma entre duas vertentes
ou opções de vida opostas. (Para
ter uma completa visão, aconselho ler as duas partes anteriores antes desta.)
Início da 3ª parte
Qual então será a estrada que você irá enveredar a partir da encruzilhada na
qual lhe coloquei deliberadamente nas duas partes anteriores desta importante escolha
de sua vida?
Você, optando por
enveredar pela 1ª vertente ou opção, muito provavelmente atenderá ao apelo do seu
inconsciente na tentativa de conquista da imediata satisfação e pleno
atendimento aos seus impulsos e desejos mais recônditos.
É muito provável de que nessa ocasião ainda era jovem
(e as vezes bastante imaturo), desconhecendo os misteriosos desígnios do destino),
sentindo-se entretanto forte e poderoso.
Naquela época de nossa vida imaginamos que nada nos
impedirá de estarmos sempre progredindo e em conquistando tudo que imaginamos ter
e ser na vida.
E deixem-me dizer-lhes com toda a franqueza, (comprovado
universalmente) é essa vertente uma das
mais fortes razões pelas quais mais de 90% da humanidade costuma permanecer na
pobreza ou quase pobreza e passará a lutar a vida inteira apenas para obter o essencial (imprescindível) para sua sobrevivência.
Será que é esta sua escolha?
É sobre este incontestável e provado fato que desejo
que você reflita agora em
profundidade.
Optar por possuir, talvez nos próximos 5 ou 10 anos,
tudo que você almeja (probabilidade bastante duvidosa de acontecer) e
posteriormente durante o restante de sua vida passar a viver mediocremente e
quem sabe, até sofrendo permanentemente
devido a esta deliberada escolha.
Você não deverá esquecer em nenhum momento que a vida
média de alguém hoje em dia pode durar
até aos 80, 85, 90, 95 ou 100 anos de idade!
Muito bem, já foi comprovado que a juventude perene é uma ilusão. Ela é efêmera
e aos poucos vai se desvanecendo.
Para ainda melhor refletirmos a respeito, acrescento ainda
os existentes impactos do desemprego, da
súbita mudança da nossa boa saúde para alguma doença momentânea ou crônica e, sem deixar de mencionar, as rápidas mudanças econômicas,
financeiras e tecnológicas que podem mudar a vida da gente em um abrir e fechar
de olhos.
A vida na
presente época histórica é dinâmica e o
“modus vivendi” em nações inteiras mudam radicalmente em questão de poucos
anos. Está inclusive acontecendo em nações ricas como os Estados Unidos para
diferentes grupos populacionais.
Você vai querer trocar 5 ou 10 anos de eventual felicidade
e satisfação plena no atendimento dos seus desejos por 20, 30, 40, ou 50 anos
restantes de sua vida,
atormentado pela falta de dinheiro e outros problemas relacionados com um desestruturado planejamento financeiro
anterior?
Irá lhe fazer bem relembrar a 1ª parte (blog de
8/3/2014) desta extensa explanação que trata da vontade do ser humano de conquistar
aqueles três desejos básicos descritos anteriormente nesta trilogia e que citei como sendo;
Saúde, Felicidade e
Tranquilidade (despreocupação) Financeira.
·
A 2ª
vertente ou opção não é para qualquer
um! Será que você se enquadrará nela?
Espero sinceramente que sim!
Ela é exclusivamente para pessoas preparadas
mentalmente e que sabem muito bem o que querem extrair desta nossa vida!
Irá exigir comedimento, reflexão, sacrifícios e
escolhas nem sempre simples e fáceis de serem adotadas.
E segue um pouco de experiência pessoal;
Lembro meus primeiros anos de contenção e do constante
controle de gastos e cálculos que exercia para saber se isso ou aquilo poderia
ser adquirido...
Foram os anos de recém casado e posteriormente ao
nascimento dos filhos e ainda mais adiante o período dos filhos já então maiores, a quem
minha esposa e eu desejávamos dar a melhor educação possível, explicando-lhes que para nós pais educação era
infinitamente mais importante que um carro de luxo que outros pais adquiriam e nós rodávamos em carro com muitos anos de uso.
Provavelmente ainda não entendiam em toda sua extensão
o que então tentávamos ensinar-lhes.
Mais outra encruzilhada ultrapassávamos quando da
aquisição da casa própria com financiamento por 10 anos pelo BNH e do
violento abalo do orçamento
domestico que este empreendimento ocasionava...
Lembro vivamente dos filhos reclamando que coleguinhas
na escola tinham isto ou aquilo que eles
não possuíam porém almejavam...
Quando planejamos a 1ª viagem em que os levamos para
passar um mês na Europa, visitando diversos países, usamos este acontecimento
para finalmente dar-lhes uma explicação pedagógica.
Dizemos que para nós seus pais,
mostrar-lhes a Europa, era um
investimento educacional e não
somente lazer e turismo e de que
dávamos preferencia a gastar um monte de dinheiro dessa maneira invés de adquirir
um carro zerinho como muitos dos pais dos coleguinhas preferiam.
Mas caros leitores, vou parar
de detalhar aspectos da minha auto biografia para abordar outro assunto tão
relevante quanto tudo que já citei
anteriormente.
Por alguns parágrafos vou focar em um aspecto delicado,
para afirmar sem rodeios para vocês leitores se darem conta do modelo de país em que nós nos encontramos
neste preciso momento.
Esta questão, sem dúvida alguma, exige também bastante
atenção de nossa parte.
Com muita tristeza constato que vivemos em um país no
qual nossos dirigentes atuais não se preocupam
nem um pouco com o que vai ser dos seus cidadãos, quando estes não
tiverem mais capacidade de gerar rendimento suficiente para se auto
sustentarem.(E precisam muitas vezes sobreviver).
Para alguns de vocês este período de suas vidas ainda está
distante, para outros mais próximo ou quem sabe, já o alcançaram.
Será provavelmente um período de vida em que sua idade
estará rondando os 60/65 anos.
Quem sabe suas condições físicas ou mentais estarão
mais debilitadas ou então, o dinheiro necessário para seu sustento já não é suficiente face ao orçamento domestico e médica.
Sim médica, pois uma parte relevante de sua renda
poderá estar sendo canalizado para a farmácia, o laboratório, a clínica, o
hospital ou alguma ajuda especial em seu lar! Um bom plano de saúde será útil,
mas não compensará todas as despesas!
A crua realidade é que as preocupações de nossas
autoridades governamentais se voltam para sua auto satisfação, para a conservação
de seus próprios cargos, ganhos, reeleição e de nenhuma maneira irão se
preocupar com você ou comigo!
Há algum tempo deparamos (para os mais observadores
entre voces) que estamos assistindo ao funcionamento de uma gigantesca maquina
propagandística que tenta a todo custo
ocultar desmandos, falcatruas, estruturas previdenciárias deficitárias e uma imensa e jamais vista onda
de corrupção ocorrendo em todos os níveis da administração pública.
Estou sendo demasiadamente pessimista e descrente? Não
creio.
Apenas tenho coragem de escrever o que muitos
cronistas, analistas e jornalistas tentam ocultar.
Infelizmente, constato todos os dias novamente, que
tudo é voltado para os interesses espúrios daqueles que dominam nossa vida
pública e de como eles podem
perpetuar-se por mais tempo no
poder.
E aí, caro leitor, já pensou alguma vez em como
você poderá se defender desta sórdida situação descrita acima e com que margem de segurança e certeza irá ter os meios financeiros para se auto
sustentar?
Vai ser difícil naquela época para você cavar novos
recursos quando já estiver então debilitada pela idade ou pela doença e não
havia sido providenciada em alguma
época anterior.
A maneira de como nosso cérebro funciona exatamente é
ainda um mistério mal desvendado, mas sabemos que os 7 bilhões de seres
existentes na Terra, cada qual têm cabeça absolutamente diferente um do outro.
Por esta razão vou lhes explicar como minha própria
cuca funciona e foi se formatando desde
que me formei na universidade e, em especial quando comecei a pensar em constituir
minha própria família.
Nunca mais abandonei esta filosofia de vida e ela incontestavelmente
me satisfaz até os dias de hoje.
Quem sabe, amigo leitor, você mesmo possa querer adotar algo semelhante para si. É claro que
Frankenberg sabe que não é dono da verdade e não deseja influenciá-lo a adotar estas mesmas
crenças.
Termino esta pausa
para, agora sim, dar continuidade ao meu raciocínio, sabendo perfeitamente que
deixei de mencionar inúmeros outros aspectos e questões com que cada um de vocês
terá de se confrontar algum dia.
Frankenberg não é vidente
e ainda muito menos mágico, mas aprendeu durante sua própria vida que cada um
de nós pode tomar algumas providências para, pelo menos diminuir as
probabilidades de se tornar vítima da imprevidência, do imediatismo ou mesmo do total
imobilismo.
Em algum próximo
“post” darei algumas sugestões e ideias de como tentar reequilibrar esta situação
a seu favor, mas neste interim, seria bom você refletir
profundamente a respeito do assunto.
Chegará o dia em que
se arrependerá de não ter refletido
antes sobre qual a vertente que irá enveredar Eu já provavelmente não
mais estarei por aqui, mas você certamente vai se lembrar de que existiu um tal
de Frankenberg que lhe advertiu em tempo.
E caso eu lhe
assustei demais com esta longa história a
respeito de vertentes e opções e outros bichos mais, peço desculpas, pois o fiz
para seu próprio bem !
Queira-me bem e
abraço amigo,
Louis Frankenberg,
CPF® 0-2014
P.S.
Quem sabe você há de querer repassar o site
do meu blog para algum seu amigo ou familiar que precisa ouvir algo
parecido!
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