Antes de mais nada
Para alguns de vocês, até hoje tenho enviado uma cópia do blog e para outros, que ainda não conheço, mas que me lêem pela internet ou então o conhecem por cópias, recomendações de amigos, outros sites, etc. um pedido;
Caso você quiser futuramente receber meu BLOG diretamente por e-mail terá de manifestar-se fazendo agora um pequeno esforço.
Com esta crônica alcanço hoje 50 crônicas e desejo saber quem são meus fieis leitores e o que pensam a respeito do meu blog. Peço que confirme esta sua vontade e minha curiosidade e se comuniquem comigo. Envie um e-mail para futuramente receber automaticamente e como sempre irregularmente meus pensamentos e rabiscos, incluindo seu nome completo, cidade de domicilio e endereço de e-mail,e mais algum comentário, positivo ou negativo para; perfinpl@uol.com.br
Com esta crônica alcanço hoje 50 crônicas e desejo saber quem são meus fieis leitores e o que pensam a respeito do meu blog. Peço que confirme esta sua vontade e minha curiosidade e se comuniquem comigo. Envie um e-mail para futuramente receber automaticamente e como sempre irregularmente meus pensamentos e rabiscos, incluindo seu nome completo, cidade de domicilio e endereço de e-mail,e mais algum comentário, positivo ou negativo para; perfinpl@uol.com.br
Anote como título do assunto a frase “seufuturofinanceiro”. Caso já o fez anteriormente, hoje de qualquer maneira estará recebendo este blog e lhe agradeço.
Tente imaginar que você se encontra na véspera do dia em que vai pendurar as chuteiras.
Todos repetem e, você inclusive está cansado de ouvir, que nos encontramos em um mundo bastante diferente daquele de nossos pais e avôs.
Ao contrário do que atualmente comumente é ouvido de que agora é a vez do Brasil e de que nos encaminhamos rapidamente para sermos um país plenamente desenvolvido e, em sua imaginação você interpreta esta onda de ufanismo como significando de que você, seus familiares e amigos finalmente vão ser ricos ou pelo menos terão uma vida mais confortável, para seu próprio bem, a seguir vou tentar frear esta sua potencial euforia.
Não pensem que o Frankenberg tende a ser pessimista. Estou sendo realista, pois lembro bem as lições de “História Universal” que aprendi pelos anos afora!
É por essa e outras razões que prefiro colocar uma pitada de realismo neste seu otimismo. Você pode acabar pensando que a futura transformação do Brasil vai lhe beneficiar automaticamente e de que nada irá depender de seu próprio envolvimento. Lamento desiludi-lo!
Graças à mais moderna medicina, a expectativa de vida aumentou enormemente no mundo todo, inclusive no Brasil.
De acordo com o IBGE, aos que hoje já possuem 60 anos terão em média mais 22 anos de vida e aqueles que já alcançaram 70 anos terão em média mais 17 anos de sobrevida.
Por esta única razão e tomando cuidado com alguns imprescindíveis fatores como saúde, alimentação e mantendo uma vida ativa física e mentalmente, você caro leitor poderá chegar com bastante probabilidade aos 80 a 85 anos e você cara leitora, aos 90 a 92 anos de idade.
Esses números significam que se você parar de trabalhar ativamente, digamos aos 60 anos, sendo homem, terá outros 20 a 25 anos pela frente e 30 a 32 anos se for mulher.
Por que, então, desejo induzir que imagine se encontrar na véspera do dia em que vai parar de trabalhar?
Vou abreviadamente explicar algumas razoes, pois sei o que ocorreu e continua ocorrendo com muitos dos meus clientes e ex clientes.
Mais outra razão da minha insistência em alertar é que desde 1990 leio muito a respeito do assunto em órgãos especializados do mundo inteiro e que estão sinalizando grande preocupação com o financiamento da aposentadorias das suas populações.
Mais outra razão da minha insistência em alertar é que desde 1990 leio muito a respeito do assunto em órgãos especializados do mundo inteiro e que estão sinalizando grande preocupação com o financiamento da aposentadorias das suas populações.
- O fator mais relevante que desejo enfatizar é que uma imensa quantidade de pessoas pertencentes às classes média e alta não terão fontes suficientes de renda para manter seus padrões de vida.
· Aproximadamente 70% a 80% dos executivos * ( pense nas classes A e B) com quem mantive ou continuo mantendo alguma forma de vinculação, tiveram que reduzir drasticamente seus orçamentos de despesas, alguns tendo até que mudar de moradia e outros passando para alguma classe sócio econômica mais baixa do que aquela a que estavam acostumados a estar quando pararam de trabalhar ou mesmo após um pequeno lapso de tempo.
*( percentual tirada da minha memória após refletir bastante a respeito, pois alguns já faleceram e outros com o passar do tempo perdi contato)
· Viúvas de alguns ex clientes executivos de diversas empresas nacionais ou multinacionais, em algum momento vieram a mim para se consultor e (eu sabendo o quanto haviam ganho os maridos em vida, pois fazia o imposto de renda deles) para meu espanto descobria que a única fonte de renda realmente confiável e periódica delas era a pensão do INSS ou então de algum fundo de pensão vindo do estrangeiro para alguns poucos. A maioria teve que alterar completamente seu estilo de vida para sobreviver.
· Como acredito que parte importante dos meus leitores, provavelmente ainda são jovens e de que a maioria irá depender unicamente da pensão do INSS por pertencerem a empresas da iniciativa privada, vocês irão receber como um máximo, 10 salários mínimos porém provavelmente até menos quando pendurarem as chuteiras.
- Devido a minha própria experiência confesso que este montante mensal geralmente termina sendo muito menor que a expectativa da gente e de que a renda mensal efetivamente recebida é absolutamente insuficiente para levar o mesmo estilo de vida que se costumava ter anteriormente à aposentadoria.
· Infelizmente as instituições financeiras que atualmente operam com planos de aposentadoria complementar não são suficientemente esclarecedoras em prever quanto você irá receber mensalmente. (e nem tem como!) Afinal qual será a taxa inflacionária daqui a 10,15, 20 ou 25 anos ou seja, qual será a perda de valor aquisitivo por ocorrer à nossa moeda? O mencionado fator tem importância fundamental para alguém se conscientizar das conseqüências e se prevenir em tempo.
Adicione ao fator inflacionário anterior que você e as entidades de previdência complementar somente reconhecerão o quão prejudicial será este fator por ocasião do pagamento da futura pensão mensal após inúmeros anos de acumulação de capital e do desconto das taxas de administração (carregamento) além dos tributos incidentes sobre os investimentos e de parte da renda mensal que será tributada por ocasião da declaração anual do contribuinte.
Em suma, sua futura renda periódica, caro amigo e amiga, será um ponto de interrogação, que dependerá demasiadamente de fatores desconhecidos (incógnitas). · No afã de tentar lhe convencer da necessidade de iniciar algum plano complementar de aposentadoria inúmeras entidades de previdência privada preparam levantamentos e fazem simulações, pois será mais fácil convencer a clientela com algumas cifras apetitosas, ao invés de responder a sua indagação com um simples “nós não sabemos quanto você irá receber daqui a X anos”.
Em suma, sua futura renda periódica, caro amigo e amiga, será um ponto de interrogação, que dependerá demasiadamente de fatores desconhecidos (incógnitas). · No afã de tentar lhe convencer da necessidade de iniciar algum plano complementar de aposentadoria inúmeras entidades de previdência privada preparam levantamentos e fazem simulações, pois será mais fácil convencer a clientela com algumas cifras apetitosas, ao invés de responder a sua indagação com um simples “nós não sabemos quanto você irá receber daqui a X anos”.
Uma dessas entidades em sua atrativa brochura fornece exemplos do que pode ocorrer com 180 contribuições mensais de R$ 600,00 (15 anos) e a taxas de rentabilidade de 6%, 8%, 9% e 10% ao ano; nela é possível visualizar valores acumulados de, R$ 167 mil, R$ 197 mil, R$ 214 mil e R$ 233 mil. A brochura em sua tentativa de ser honesta cita que a taxa de carregamento em cada contribuição de R$ 600,00 é de 3%. Tudo é matematicamente correto mas, não está embutida a corrosão acumulada da moeda durante 15 anos e nem o fato a ser considerado se daqui a 15 anos ainda será possível com realismo obter-se um rendimento de digamos 10% ao ano para os investimentos. Provavelmente não.
A experiência com minhas próprias finanças, mas também com a da clientela que servi pelos anos afora, me leva a concluir que sempre é melhor considerar a rentabilidade mais baixa como aquela que você irá receber com maior probabilidade e jamais a mais elevada.
Mesmo a taxa mais baixa de 6%, indicada acima, no cálculo da mencionada entidade de previdência nacional, provavelmente ainda é demasiada elevada e talvez fosse melhor se pensar em 3% ou 4% ao ano como as mais provavéis.
Sou autor do livro “Seu Futuro Financeiro”, que em 1999 foi pioneiro em nosso país na divulgação do planejamento financeiro pessoal, livro que por inúmeros anos vendeu muito bem, mas agora está esgotado. Pois bem, toda a página 243 do referido livro é dedicada à uma tabela na qual cito como é possível e muito fácil dilapidar integralmente um elevado capital.
Sou autor do livro “Seu Futuro Financeiro”, que em 1999 foi pioneiro em nosso país na divulgação do planejamento financeiro pessoal, livro que por inúmeros anos vendeu muito bem, mas agora está esgotado. Pois bem, toda a página 243 do referido livro é dedicada à uma tabela na qual cito como é possível e muito fácil dilapidar integralmente um elevado capital.
São citados capitais acumulados que vão desde R$ 10 mil até R$ 2 milhões, considerando um rendimento anual de 7% com pagamento de juros trimestrais que desconsideram os fatores inflação e imposto de renda. Portanto se assemelham muito em como se formam os capitais acumulados dos atuais PGBL e VGBL. Através da tabela, procuro mostrar como é fácil perder o poder de compra deste capital, mesmo a um rendimento significativo de 7%, e que para se esgotar integralmente o dinheiro acumulado, basta gastar um pouco mais do que possa ser considerado prudente...
A tabela a seguir mostra quanto é possível “gastar ou queimar” por mês até esgotar ou zerar o capital que havia sido acumulado durante 10, 15, 20 ou 25 anos.
Da referida tabela vou citar apenas um montante bastante elevado de R$ 1 milhão acumulado, para você entender aonde desejo chegar ou seja, demonstrar a facilidade com que nós, ao nos considerarmos ricos, gastamos cifras mensais demasiadamente elevados para chegarmos ao fim do período considerado ao ponto de não possuir mais nenhum capital!
Vamos lá repetindo capital inicial R$ 1 milhão – rendimento 7% ao ano;
Para dilapidar este dinheirão em 10 anos, você pode gastar R$ 11.600 mensais
Para dilapidar este dinheirão em 15 anos, você pode gastar R$ 8.960 mensais
Para dilapidar este dinheirão em 20 anos, você pode gastar R$ 7.720 mensais
Para dilapidar este dinheirão em 25 anos, você pode gastar R$ 7.040 mensais
Para manter o capital original intacto você pode gastar R$ 5.850 mensais
Você prefere ser mais modesto, faça então seus próprios cálculos dividindo todos os valores por 2, 3 ou 4 que resultarão em rendimentos mensais proporcionalmente menores.
Eu quero que esta tabela serva de alerta para que pelo menos tomem algumas medidas preventivas, ainda quando jovens, que certamente resultarão em uma vida mais confortável e tranquila com mais recursos para não terem sobressaltos na velhice.
De sobremesa mais alguns conselhos;
· Pouquíssimas pessoas, segundo estudos feitos, chegam à idade de se aposentar e possuindo suficiente capital e/ou fontes de renda para não precisarem continuar trabalhando.
· Lembre-se que durante todos estes anos, além poupar para a aposentadoria, você não pode esquecer sua alimentação, de ter lazer, de adquirir sua própria moradia, seu veiculo, de dar a melhor educação possível aos seus dependentes, e ainda ter de pagar os elevados impostos incidentes sobre todos esses itens.
· Acostume-se, desde logo, a gastar mensalmente um pouco menos do que ganha e invista em plano de aposentadoria, ações, poupança e outros investimentos. A formiga e o esquilo, mesmo sendo considerados irracionais, sabem que é prudente guardar alimento para o inverno (futuro)!
· Lembre-se sempre, você tem apenas um limitado número de anos para fazer um pé de meia, geralmente, não mais de 30 anos, dependendo é claro da sua idade atual.
· Sempre reflita muito bem à quem você vai entregar seu rico dinheirinho, pois a entidade financeira escolhida deve continuar existindo quando você, futuramente tiver de se apoiar integralmente nela.
Com um forte abraço e até o próximo blog!
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