1ª parte de uma série
de três.
Louis Frankenberg, CFP® 08-03-2014.seus leitores para a complexidade da administração
de suas finanças pessoais, explicando e incentivando-
os a refletir e tomar antecipadamente providências a
respeito. Resumidamente é isso e nada mais!
Caros amigos;
Vocês já devem ter
se perguntado inúmeras vezes o que motiva Frankenberg, levando-o a produzir seu
blog.
Vou tentar responder
extensivamente, dividindo o todo em três partes e aprofundando-me em alguns
conceitos básicos que me movem há muito tempo.
Meu desejo foi sempre
abordar assuntos que, talvez para outros profissionais e consultores sejam
irrelevantes ou até mesmo inconvenientes.
Para mim, desde que
comecei a trabalhar neste ramo das finanças, sempre foi de primordial
importância ser honesto em meus propósitos, muito profissional e autêntico.
Tenho imenso prazer em
escrever, mas ao mesmo tempo me sinto no dever de alertar as pessoas a respeito
das inúmeras armadilhas existentes na acumulação de seus bens materiais que vão
capacitá-los a ultrapassar os imprevistos quotidianos e garantir-lhes um futuro
mais tranquilo.
A atividade de um
profissional conselheiro do ramo financeiro pessoal, tentando ser honesto e
ético, significa desejar ajudar a criar mais bem estar e menos angústia ou, em
outras palavras, garantir a um indivíduo ou casal futuramente ter menor
probabilidade de depender (unicamente) da boa vontade de filhos, familiares ou de
instâncias governamentais irresponsáveis e pouquíssimos preocupados com seus
próprios cidadãos quando estes já têm por merecer descansar (aposentar-se).
A extremamente difícil
tarefa de acumular gradualmente bens imóveis e financeiros significa automaticamente
correr riscos de toda sorte.
Ninguém pode antecipadamente
imaginar quais vão ser os obstáculos que virão ao nosso encontro em 10, 20 ou
30 anos e muito menos criar antídotos absolutamente eficientes para
compensá-los.
A tarefa de
conselheiro, portanto, também implica em tentar ser extremamente cuidadoso e ter
consciência que nossos conhecimentos são absolutamente limitados e jamais terão
o poder de eliminar episódios, quem sabe, improváveis de acontecerem, mas que
de fato podem ocorrer.
Por esta mesma razão
julgo ser importante promover a maior diversificação possível para meus
próprios e seus ativos financeiros (e não financeiros) e tentar saber de cada consulente o que este busca para sua
vida, tentando penetrar em sua mente e mais, saber quais são seus sonhos, objetivos
e prioridades.
Os muitos anos de
militância neste segmento financeiro pessoal, em um país no qual no passado já
me confrontei com inúmeras crises de todas as espécies, me fez concluir que uma
imensa maioria das pessoas não conseguem colher respostas válidas (e que também
façam sentido lógico) de como e onde deveriam investir aquilo que conseguem
poupar.
A realidade,
dissecando e relembrando sempre as lições do presente e passado, provam de que
não existe um único bem financeiro ou não financeiro a prova de tempestades e
terremotos e de que a diversificação ainda é a melhor maneira de encarar as
oscilações súbitas e imprevisíveis de alguns deles.
Dentro da minha
visão, e me desculpem a franqueza daquilo que vou dizer em seguida, uma
imensidão de pessoas não conseguem diferenciar um gasto normal ou mesmo
essencial fazendo parte obrigatório do seu orçamento doméstico, daqueles outros
que são apenas secundários ou até mesmo irrelevantes e muitas vezes absolutamente
desnecessários.
De fato, caro
leitor, saber manter um razoável equilíbrio e prevenir-se contra os
imponderáveis não é tarefa das mais simples, pois nenhum de nós é visionário, super
homem ou super mulher.
É por esta simples
razão que todos os estudos que já passaram por mim provam que apenas
pouquíssimos indivíduos conseguem amealhar suficiente capital financeiro e
patrimonial para poder usufruir dos benefícios que o dinheiro ou outros bens podem
nos proporcionar.
Aqueles de vocês que
me acompanham há algum tempo devem saber que constantemente abordo (às vezes até
exagero e me repito!) que todo ser humano é movido por interesses dos mais
variados, que podem ser transparentes e éticos, mas igualmente ocultos ou sendo
até chocante, classificáveis como deliberadamente desonestos
e egoístas. Os dicionários os chamam de interesseiros.
É por esta razão que
nesta minha catarse quase filosófica, devo-lhes lembrar de que definitivamente estou
do seu lado, nada querendo-lhe vender ou impor, apenas abrir-lhes os olhos.
Não desejo
doutriná-lo ou conquistá-lo para meu raciocínio e pontos de vista, mas fazê-lo apenas
pensar o que é melhor para si mesmo, dentro de sua própria compreensão e
entendimento.
Ler as duas partes
restantes dependerá de você.
Até lá e abraço
amigo.
Louis Frankenberg, CFP® 08-03-2014
Um comentário:
Excelente texto. O seu ponto de vista foi muito bom, esclarece muito sobre a questão da dita Sorte.
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