Louis Frankenberg,CFP Não tenho a mínima dúvida de que coletivamente somos um povo altamente consumista. A experiência obtida no decorrer da minha vida profissional, adicionada a inúmeros cursos de pós graduação em finanças pessoais e comportamental do indivíduo, me convenceram definitivamente que querer possuir tudo que nossos familiares, amigos ou colegas já têm (e de preferência imediatamente) é algo que a maioria dos seres humanos mais almejam. Parece que nossos patrícios também não conseguem reprimir este impulso tão intenso, muitas vezes bem acima de suas possibilidades financeiras individuais e familiares. Acredito que adquirimos este mau hábito de nossos vizinhos norte americanos, o povo mais consumista do mundo e que agora também estão sofrendo a consequência deste péssimo costume. Estamos agora mesmo assistindo ao enorme fogo que foi ateado no palco também chamado de 1o mundo sócio econômico e financeiro. O Banco Central do Brasil, nossa Presidenta e os melhores economistas não podem nos garantir que não vamos também nos tornar vítimas do mesmo mal que atualmente assola governos e instituições financeiras de tantos países do mundo inteiro. Nossas autoridades preferem não divulgar dados alarmistas e quem sabe nem cheguemos aos extremos que ocorrem atualmente na Grécia. Sou um observador neutro mas experiente, muito consciente e atento ao que acontece ao meu redor e receio pelo constante e gradativo inchaço da máquina do Estado Brasileiro em todos os seus segmentos e que está ocorrendo desde alguns anos passados. Situação exatamente semelhante ocorria nos países que agora estão infectados pela crise e lutando desesperadamente contra seus déficits gigantescos. Por falar nisso, você amigo leitor, está devidamente preparado para perder seu emprego e continuar mantendo seu atual status social etc por digamos um ano ou mais? Se estiver ou não, continue lendo... Lamento também que nosso povo permite passivamente que este nosso Estado perdulário (não querendo citar algum termo mais forte, porém verdadeiro) incremente continuamente e sem parar os elevadíssimos tributos que pagamos, sem destinar suficientemente os bilhões arrecadados, à nossa saúde pública, à educação fundamental tão deficiente, à segurança de nos todos e finalmente aos desamparados aposentados que contribuíram durante suas vidas úteis com grande parcela dos seus ganhos para ter a garantia da velhice tranqüila que mereceriam. Apenas poucos têm suficiente renda e, por essa mesma razão, pagam duplamente estes mesmos serviços de seus próprios bolsos, mas que deveriam ser prestados pelo Estado Brasileiro com os tributos arrecadados. E como ficam aqueles muitos que não podem se dar ao luxo desta extravagância ? Em minhas palestras e seminários relacionadas com a importância da poupança pessoal fui sempre incentivador da edução financeira no sentido das famílias criarem reservas para momentos díficeis e imprevistos de suas vidas e, consequentemente se tornassem dependentes das absurdas taxas de juros praticados em nosso país, que invariavelmente embutem pesados impostos governamentais, além dos ganhos de intermediários etc. Por essa razão resolvi de agora em diante e, de vez em quando, publicar quadros que criei originalmente desde 1990 em "Power Point" ou seja imagens de situações óbvias e muito visuais que talvez ajudem a alterar o comportamento de alguns dos meus leitores e outras pessoas de suas relações. Peço a ajuda de vocês amigos para divulgarem as orientações de alguns desses quadros para quem necessita delas. Possuo um enorme acervo de imagens que valem cada uma por mil palavras e não gostaria que se perdessem por falta de divulgação. Caso gostarem da idéia, favor se manifestarem através do blog ou e-mail. Abraço de um planejador financeiro sncero, que gostaria que nosso povo como um todo, tivesse uma vida menos atribulado e com mais alegria e felicidade! Até a próxima publicação, Louis Frankenberg- 18-10-2011 e-mail; perfinpl@uol.com.br e lframont@gmail.com |
*Clique em cima do quadro para ampliar a imagem |
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Ficar e manter-se bem financeiramente a vida inteira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário